quarta-feira, 31 de dezembro de 2025

 


 


Assunto: O que é um Policial em Estado de Vulnerabilidade?


Um policial em estado de vulnerabilidade não é aquele que está bem.

Não é quem chega em casa com a vida organizada, a família sorrindo, planos definidos e paz.

Esse policial não acorda um dia e decide morrer. Isso não existe.

Quem chega a esse ponto já vinha morrendo antes, aos poucos, em silêncio, sem plateia.

Ao revisitar histórias de colegas que partiram, não se encontra conforto, mas dor:

amores rompidos, corações esmagados, dependências, dívidas, solidão e um cansaço que não passa nem com descanso.

Falo porque sobrevivi.

Até 2023, eu também acreditava ter uma vida perfeita. A queda não faz barulho. Ela começa devagar: o sono some, a mente não desliga, a medicação surge como apoio e vira muleta. Depois, vira prisão.

As escalas desgastam o corpo.

O salário não acompanha o custo da vida.

Queremos o básico: comida digna, moradia, cuidar de quem amamos.

Para isso, muitos se endividam. Um empréstimo hoje, outro amanhã, até não existir mais amanhã.

Quando a dificuldade entra pela porta, o amor muitas vezes sai pela janela.

Fui abandonado durante uma internação psiquiátrica. Não culpo quem se foi. Conviver com alguém em ruínas também dói.

Pedi ajuda.

E pedir ajuda dentro da polícia é humilhante. É se despir da farda por dentro.

Ainda assim, eu pedi. Chorei. Tentei voltar.

Carregava uma culpa enorme: a sensação de desonrar minha história, meus anos de serviço, quem eu fui.

Sobreviver não significa estar salvo.

Às vezes, significa apenas continuar respirando com uma dor ainda maior.

Depois disso, minha vida não melhorou. As dificuldades permaneceram.

Policial em estado de vulnerabilidade não é quem está bem.

É quem foi sendo desmontado por dentro, aos poucos, sem ninguém perceber.

É quem pediu ajuda e encontrou silêncio.

É quem sobreviveu e agora carrega o peso de continuar.

Se muitos que morreram tivessem sobrevivido, talvez estivessem exatamente onde eu estou hoje:

respirando, cansados, em silêncio.

Tudo o que eu queria era recuperar minha dignidade, minha honra, e seguir em frente.

No lugar disso, encontrei apenas dificuldade. Sempre dificuldade.

Que este texto não seja lido como despedida.

Que seja lido como alerta.

Porque o suicídio policial não começa no gatilho.

Ele começa na indiferença.

E quando a instituição não mata o corpo, muitas vezes termina de matar a alma.

Feliz Ano Novo.

Respeitosamente,

Hugo Rafael Barbosa

Cabo PM – 03º BPM

terça-feira, 30 de dezembro de 2025

Exames DE CNH mais baratos à partir do dia 31/12

 Exames DE CNH mais baratos à partir do dia 31/12







@pmmg.cpc.34bpm vai ficar uma benção, ainda acho que há trocas de cadeiras necessárias, mas já é um bom começo...

 


 


Nota de Falecimento

É com imenso pesar que comunicamos o falecimento do Sgt. Wilson Elen de Oliveira, veterano da PMMG.

Ainda não há informações sobre o velório e o sepultamento. O corpo será transladado de Belo Horizonte/MG para Patos de Minas/MG. As informações serão divulgadas oportunamente.

Rogamos ao Deus da vida e da ressurreição o conforto aos familiares e amigos neste momento de dor.

"Pelo 3° mês seguido, o estado descontado o auxílio alimentação sem nenhuma explicação este mês foi 692,12 estou com mais de 700 horas extras sem tirar folga para evitar descontos mas não está adiantando, tento contato com a seplag, ninguém atende" Policial Penal

 


"Pelo 3° mês seguido, o estado descontado o auxílio alimentação sem nenhuma explicação este mês foi 692,12 estou com mais de 700 horas extras sem tirar folga para evitar descontos mas não está adiantando, tento contato com a seplag, ninguém atende"


Policial Penal

Segurança pública vira vitrine e entrave para Zema em 2026

Enquanto governador foca na pré-campanha presidencial, forças de segurança denunciam déficit de pessoal e falta de investimentos no estado


 Fonte: Estado de Minas

 https://search.app/91CUj

segunda-feira, 29 de dezembro de 2025

 


A escala de pagamento do IPVA 2026 tem início em fevereiro, podendo o pagamento ser feito em cota única, com desconto de 3%, ou em três parcelas, sendo as subsequentes em março e abril. A Taxa de Renovação do Licenciamento Anual de Veículo (TRLAV), no valor de R$ 35,62, vence no dia 31/3/2026. Interessados em antecipar, podem efetuar os pagamentos a partir do dia 2/1/2026.

 


https://www.mg.gov.br/agendamento_servico/doacao-de-sangue


Agende a doação



Deus te abençoe

 


🫡Faço parte de um grupo geral dos Colégios Tiradentes PMMG e a indicação veio de quem já conhece e confia. Ótimo custo-benefício, qualidade realmente muito boa e preço mais justo que o praticado pela concorrência.

Para comparar: a blusa da concorrente custa R$ 129,90, enquanto na Linha Padrão sai por R$ 109,90, com 5% de desconto à vista. Diferença que pesa no bolso, sem perder qualidade.

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Os órgãos do Estado responsáveis por descontar empréstimos e outras consignações na folha de pagamento (CAP/PMMG, DRH/BM, SEPLAG e IPSM) ainda não tomaram nenhuma decisão sobre o caso do Banco Master porque estão esperando uma orientação oficial da SEPLAG, após o Banco Central ter decretado a liquidação extrajudicial do banco.
Mesmo com essa liquidação, os descontos dos empréstimos que já existem continuam sendo feitos normalmente neste mês, para que o servidor não fique inadimplente e não seja acusado de deixar de pagar o contrato.
Esses órgãos não têm poder para decidir nada por conta própria. Pela lei e pelo decreto estadual, eles apenas executam o desconto em folha, funcionando como um intermediário técnico. Quem pode cancelar, suspender ou alterar a consignação é exclusivamente o banco (entidade consignatária), por meio do sistema oficial (ConsigWeb-MG).
Por isso:
O Estado não pode liberar margem consignável manualmente;
Não pode retirar o desconto da folha por iniciativa própria;
Não pode interferir no contrato entre servidor e banco.
Só existem duas exceções:
Ordem formal do próprio Banco Master determinando a exclusão ou alteração da consignação;
Decisão judicial específica, direcionada ao órgão consignante, obrigando-o a fazer a exclusão ou liberação da margem.
Em resumo: enquanto não houver orientação da SEPLAG, ordem do banco ou decisão judicial, os descontos continuam e os órgãos do Estado não podem agir diferente, mesmo com o banco em liquidação.








 


Dívida pública

O Brasil encerra 2025 com a dívida pública atingindo o recorde histórico de R$ 8,5 trilhões, o equivalente a 78,3% do PIB. O cenário é agravado pela manutenção da taxa Selic em patamares elevados e pela dificuldade do governo em equilibrar gastos obrigatórios com as metas do arcabouço fiscal. Enquanto o Ministério da Fazenda justifica o salto com o pagamento de precatórios e auxílios emergenciais, especialistas alertam para o risco de insolvência e o desafio de conter o crescimento acelerado das despesas. Entenda as causas do endividamento recorde e as projeções para as contas públicas nos próximos anos.


https://www.otempo.com.br/politica/governo/2025/12/27/governo-lula-atinge-recorde-historico-da-divida-publica-de-r-8-5-trilhoes-ao-fechar-2025?utm_medium=email&utm_campaign=29_de_dezembro_de_2025&utm_source=RD+Station

 A Igreja realizou um Show Musical de Natal em Uberlândia com o objetivo de arrecadar doações destinadas a famílias em situação de vulnerabilidade social. O evento reuniu fiéis e a comunidade em um momento de celebração, solidariedade e fé, reforçando o verdadeiro espírito natalino.

Além das ações voltadas às famílias carentes, a iniciativa também prestou apoio aos Policiais Penais da região. Como forma de reconhecimento e gratidão pelo trabalho desempenhado diariamente, os profissionais foram presenteados com panetones, em um gesto simbólico de valorização e respeito.

A ação reforça o papel social da igreja, que vai além do âmbito religioso e se estende ao cuidado com a comunidade e com aqueles que atuam na linha de frente do serviço público.


https://youtu.be/5BIfdZIJzlE?si=gM3R3qz7RrfXvupP

domingo, 28 de dezembro de 2025

 


Três policiais militares e outras duas pessoas morrem em acidente na GO-164


O falecimento dos três policiais aconteceu na quinta-feira (25). Acidente aconteceu em Firminópolis.



Três policiais militares morreram nesta quinta-feira (25) em um acidente na GO-164, em Firminópolis, na região sudeste de Goiás. Eles estavam de folga quando o acidente aconteceu, além deles outras duas pessoas também morreram.

Os três policiais eram os soldados:

Robson Luiz Fortuna Filho – 31 anos

Renato da Silva Duarte – 32 anos

João Paulo Marim Guimarães - 32 anos

Segundo o Governo de Goiás, a esposa de um dos militares também morreu no acidente. Ainda não há informação sobre a identificação da quinta vítima.

O  Corpo de Bombeiros de São Luís dos Montes Belos informou que até às 22h30 desta quinta-feira (25) seguia na ocorrência. O acidente foi por volta das 18h40 e envolveu uma caminhonete e um carro de passeio.

Nas redes sociais, a Polícia Militar publicou uma nota de pesar lamentando a morte dos soldados. “Desejamos que todos encontrem força e conforto para suportar e superar esse momento de dor”, destacou.

O governador do estado, Ronaldo Caiado (UB), lamentou a morte dos policiais nas redes sociais. Segundo o político, os três estavam de folga. “Neste momento de dor, manifesto minha solidariedade a todos os familiares, amigos e irmãos de farda”, destacou.

O vice-governador de Goiás, Daniel Vilela (MDB), também lamentou a morte das cinco pessoas. “Policiais valorosos, que dedicavam suas vidas à missão de proteger os goianos”, escreveu.

Daniel destacou que suas orações estão com os familiares, amigos e irmãos de farda dos militares, assim como os familiares das demais vítimas do acidente.

Sensação térmica do Fardamento atual

 



 Essa é da época que o equipamento do policial no radiopatrulhamento era um revólver .38 municiado com seis munições e mais 12 munições no sinto de guarnição, um par de algrmas e um cecetete de borracha de 30 cm, não usava colete balístico.



Cláudio José Smith

E o Oscar da política mineira vai para... Lá se vão sete anos e o governo de Pimentel segue rendendo dividendos políticos a Zema

 EM MINAS | Opinião

E o Oscar da política mineira vai para...

Lá se vão sete anos e o governo de Pimentel segue rendendo dividendos políticos a Zema

Bertha Maakaroun

Publicado em 28/12/2025

Assim como Jair Bolsonaro (PL) está para o PT e Lula, a personagem encarnada hoje pelo governador Romeu Zema (Novo) não existiria sem o malfadado governo Fernando Pimentel (PT). Não só porque Pimentel, em acordo político com os seus antecessores, chamou para si as condições em que recebera o estado, mas também porque foi apenas no apagar das luzes de seu mandato que obteve do Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão do pagamento das parcelas da dívida, alegando a urgência da compensação da Lei Kandir — benefício que viria a cair no colo de Zema.

Foi no contexto do lavajatismo e das narrativas da antipolítica que Romeu Zema se elegeu em 2018. O eleitor mineiro se recusou a optar por PT e PSDB, berços de lideranças históricas, entre elas o atual vice-governador Mateus Simões (PSD). Zema recebeu o discurso pronto da inadimplência e também a porta de saída dela, à qual se agarrou para não pagar as parcelas da dívida em quase seis dos sete anos em que governa. Como resultado, a dívida de Minas com a União, que era de R$ 88,77 bilhões ao fim de 2018, alcançou R$ 177,48 bilhões. Os pagamentos só foram retomados em outubro de 2024.

Sete anos depois, o governo Pimentel ainda rende dividendos políticos a Zema, que exibe como principal — e aparentemente único — trunfo a “solução” da inadimplência com servidores e municípios: transferiu o problema estrutural da dívida para a União. “Devo, não nego, pago quando puder”, diria Jânio Quadros. Para viabilizar a solução definitiva da dívida, Zema contou com articulações do presidente da Assembleia, Tadeu Leite (MDB), das bancadas do PT e do PV, e do senador Rodrigo Pacheco (PSD), junto ao governo Lula.

Dessa articulação, alheia à gestão do governador, nasceu o Programa de Pleno Pagamento das Dívidas de Estados (Propag), desenhado para atender Minas Gerais. Ainda assim, Zema manteve narrativas e polêmicas, sem gestos de elegância com o presidente da República em visitas ao estado, chegando a atitudes consideradas descorteses em momentos-chave da negociação.

Zema não perde oportunidades de fomentar divisões e promover polêmicas ideológicas. Circula por eventos digitais em busca de visibilidade, repetindo chavões como “a esquerda defende bandido”, “a esquerda quebrou o Brasil”, “a esquerda é contra a religião” e “o MST é terrorista”. Acena ao bolsonarismo raiz, flertou com a possibilidade de ser ungido por Bolsonaro para a disputa presidencial e, frustrado, segue tentando manter-se no radar, inclusive admitindo a hipótese de ser vice em eventual chapa de Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Encerrando o ano, Zema optou por uma comunicação simbólica e polêmica, exibindo-se em sandálias em seu perfil oficial. O gesto contrasta com o fato de Montes Claros sediar uma das mais modernas fábricas da Alpargatas, referência em inovação e tecnologia. Na lógica do espetáculo virtual, a falsa polêmica parece valer mais do que a valorização da produção mineira.

Federação União-PP

A possível candidatura de Flávio Bolsonaro ao Planalto impulsiona negociações políticas. Em Minas, discute-se a entrega da presidência da federação ao prefeito Álvaro Damião (União) e da legenda ao deputado federal Rodrigo de Castro.

No União

Caso se confirme a movimentação, o senador Rodrigo Pacheco (PSD) tende a se filiar ao União, partido pelo qual iniciou sua carreira política.

Vídeo

Na esteira da emenda constitucional que isenta veículos com mais de 20 anos do IPVA, o vice-governador Mateus Simões gravou vídeo ao lado do senador Cleitinho (Republicanos), informando que Romeu Zema editará decreto, a partir de 1º de janeiro de 2026, para implementar a nova regra em Minas Gerais. Aliados de Mateus avaliam que Cleitinho não concorrerá ao governo do estado.

 *recebido


"Realidade do Plantão on-line de delegados. 

Horas e horas esperando na DEPOL, vítima fica aguardando ser ouvida a noite toda. Chega às 22H e só sai as 5h da manhã.

O destacamento fica desguarnecido porque os policiais militares estão esperando a boa vontade do plantonista para receber os conduzidos.".

Que Deus conforte familiares e amigos

 


quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

 



Agentes de segurança são proibidos de conter adolescentes em unidades socioeducativas


Agentes de Segurança Socioeducativo denunciam que estão sendo impedidos de realizar procedimentos básicos de contenção física de adolescentes, mesmo em situações de risco iminente à integridade de servidores, internos e ao patrimônio público. A restrição, segundo relatos, tem gerado insegurança operacional e aumentado a vulnerabilidade dentro das unidades.


De acordo com os profissionais, denúncias foram formalmente apresentadas alertando para os riscos da medida. No entanto, tanto a direção-geral quanto a direção de segurança teriam ignorado os alertas feitos pela categoria. Há ainda relatos de afastamento de servidores da Segurança do Trabalho após falas atribuídas a adolescentes, sem que houvesse apuração técnica ou contraditório.


Os agentes afirmam que qualquer denúncia feita por adolescentes, mesmo sem comprovação objetiva, estaria sendo tratada como verdade absoluta. Como consequência, servidores são afastados de imediato, sem serem ouvidos previamente. Esse cenário, segundo a categoria, tem paralisado a atuação da equipe de segurança, que passa a trabalhar sob constante ameaça de afastamento disciplinar.


“A equipe está sem condições de atuar. Qualquer intervenção mínima pode resultar em denúncia e afastamento automático”, relata um agente que preferiu não se identificar. A categoria destaca que a contenção é um recurso legal e técnico, previsto para situações extremas, quando há risco real, e que sua proibição compromete a segurança coletiva.


A gravidade da situação ficou ainda mais evidente com a ocorrência de uma rebelião na unidade socioeducativa de Sete Lagoas, que exigiu a entrada da Polícia Militar para conter o tumulto e restabelecer a ordem. Segundo os agentes, o episódio reforça os alertas já feitos à administração: a impossibilidade de atuação da segurança interna contribui diretamente para a escalada de conflitos, colocando em risco adolescentes, servidores e a própria estrutura da unidade.


Representantes dos agentes defendem a necessidade de critérios claros, apuração técnica das denúncias e respeito ao devido processo legal, garantindo tanto os direitos dos adolescentes quanto a segurança dos profissionais que atuam diariamente no sistema socioeducativo.

 Sindicato dos Agentes de Segurança Socioeducativos de Minas Gerais

Que Deus conforte familiares e amigos.

 


Zema rejeita ser vice de Flávio Bolsonaro e garante que não retira candidatura presidencial

Zema rejeita ser vice de Flávio Bolsonaro e garante que não retira candidatura presidencial
Governador de Minas diz que levará projeto próprio até o fim e se coloca como alternativa à polarização na disputa de 2026

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afastou de forma categórica qualquer possibilidade de compor uma chapa como vice de Flávio Bolsonaro em 2026 e reafirmou que seguirá com sua candidatura à Presidência da República até o final. Em entrevista, Zema deixou claro que a decisão está tomada e que renunciará ao cargo no prazo legal para se dedicar integralmente ao projeto nacional do Partido Novo.

Empresário que chegou à política como outsider em 2018, surfando na rejeição ao PT e no desgaste do então governador Fernando Pimentel, Zema consolidou-se como uma das principais lideranças da direita liberal ao se reeleger em primeiro turno em 2022. Agora, ele tenta ocupar o espaço deixado por Jair Bolsonaro, hoje inelegível, ao lado de outros governadores que também se lançam como alternativas no campo conservador.

Questionado sobre a entrada de Flávio Bolsonaro na disputa presidencial, Zema adotou um tom diplomático, afirmando que considera legítima a candidatura do senador e que, quanto mais nomes da direita estiverem no primeiro turno, maiores as chances do campo vencer o PT. Ainda assim, foi enfático ao dizer que não abrirá mão de seu projeto nem aceitará papel secundário na corrida ao Planalto.

O governador também reforçou seu discurso de combate à polarização, embora reconheça que ela ainda organize o debate político nacional. Para Zema, o eleitorado está cansado de embates estéreis e busca resultados concretos. Ele aposta no histórico de sua gestão em Minas como principal ativo eleitoral, destacando o equilíbrio fiscal, a redução da pobreza, a atração de investimentos e a geração de empregos como provas de que seu modelo pode ser replicado no plano federal.

No campo internacional, Zema voltou a criticar a condução da política externa do governo Lula, especialmente na relação com os Estados Unidos, afirmando que faltou pragmatismo e iniciativa diplomática. Para ele, o Brasil perdeu tempo e oportunidades ao priorizar discursos ideológicos em detrimento de negociações diretas.

Ao olhar para 2026, Zema sinaliza que sua campanha será ancorada menos em confrontos pessoais e mais na defesa de um projeto de desenvolvimento econômico e eficiência do Estado. Ao mesmo tempo, já desenha o tabuleiro mineiro, declarando apoio ao vice-governador Mateus Simões como seu sucessor em Minas, reforçando a ideia de continuidade administrativa no estado enquanto busca voos mais altos no cenário nacional.

Viatura da PM vai parar na lagoa do Parque Ipanema após perseguição a motocicleta em Ipatinga


Viatura da PM vai parar na lagoa do Parque Ipanema após perseguição a motocicleta em Ipatinga

Fuga em alta velocidade terminou com acidente durante tentativa de cerco a suspeito que praticava direção perigosa


Mais uma ocorrência que expõe os riscos diários enfrentados pelos policiais militares e as consequências da imprudência no trânsito terminou com uma viatura da PM parcialmente dentro da lagoa do Parque Ipanema, em Ipatinga, no Vale do Aço.

Durante uma ação de fiscalização de trânsito, um motociclista sem placa e com indícios de adulteração desobedeceu ordem de parada e iniciou fuga em alta velocidade, colocando em risco a própria vida e a de terceiros. A perseguição começou na Avenida Brasil, no bairro Iguaçu, passou por diversos bairros da cidade, seguiu em direção à BR-381, atravessou o Novo Cruzeiro e chegou à Avenida Roberto Burle Marx, nas proximidades do Parque Ipanema.

Já na área do parque, o condutor invadiu um espaço delimitado por correntes utilizadas para separar mesas de bares. Ao colidir com a estrutura, caiu da motocicleta. A barreira improvisada evitou que frequentadores fossem atropelados. Mesmo após a queda, o suspeito abandonou o veículo e tentou fugir a pé.

Na tentativa de realizar o cerco, a viatura da Polícia Militar acessou a área do parque. Durante a frenagem, o veículo derrapou na grama molhada às margens da lagoa, colidiu contra um banco fixo de madeira e parou com as rodas dianteiras parcialmente dentro da água.

Apesar do impacto e da cena que rapidamente ganhou repercussão nas redes sociais, não houve feridos, nem entre os policiais nem entre os frequentadores do parque. Os danos registrados foram exclusivamente materiais, incluindo avarias no banco, na parte frontal esquerda da viatura e em área de vegetação próxima à lagoa.

A perícia técnica foi acionada, solicitou registros fotográficos e informou que não faria comparecimento presencial. Também foi verificada a disponibilidade de etilômetro para teste de alcoolemia, mas nenhuma equipe no turno possuía o equipamento.

O motociclista acabou detido, assumiu a responsabilidade pelos danos causados e assinou termo de compromisso para ressarcimento. Ele foi encaminhado preso à delegacia de plantão por envolvimento em ocorrência de direção perigosa.

O episódio reforça um ponto que precisa ser constantemente lembrado: ações irresponsáveis no trânsito não colocam em risco apenas quem comete a infração, mas também policiais em serviço e cidadãos que nada têm a ver com a ocorrência. A Polícia Militar agiu no estrito cumprimento do dever, tentando impedir que uma conduta criminosa tivesse consequências ainda mais graves. parte frontal esquerda da 

 


Nesta data, o Blog da Renata Pimenta parabeniza todos os valorosos Militares que foram promovidos. Que essa conquista seja reflexo de todo o esforço, dedicação e compromisso com a segurança pública. Desejamos sucesso em suas novas funções e que continuem sendo exemplos de bravura e profissionalismo.

Que Deus conforte familiares e amigos.

 


terça-feira, 23 de dezembro de 2025

 


Incumbiu-me o Chefe de Recrutamento e Seleção de informar que o Projeto de Lei nº 1.469/2020, que estabelece, em âmbito nacional, a idade limite para ingresso nas carreiras das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares, encontra-se aguardando sanção presidencial.

Na hipótese de sanção, haverá a retificação dos editais CFO/2026 e CCOS/2026, com a reabertura das inscrições, bem como do prazo para requerimento de isenção da taxa de inscrição, que ocorrerá nos dias 07, 08 e 09 de janeiro de 2026, no horário de 08h30 às 17h00, inclusive na quarta-feira. Também haverá alteração das datas previstas no calendário de atividades. Eventuais alterações serão devidamente publicadas no site do CRS.

Ressalta-se que, caso o Projeto de Lei nº 1.469/2020 seja vetado pelo Presidente da República, as orientações acima não serão implementadas.

Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos.

 


 *POLÍTICA*


Moraes confirma reuniões com BC, mas nega ter atuado em favor do Banco Master



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 *POLÍTICA*


Trânsito: Zema sanciona lei que cria ‘novo Detran’ em Minas Gerais



🤳🏽 Clique e leia mais: https://www.itatiaia.com.br/politica/transito-zema-sanciona-lei-que-cria-novo-detran-em-minas-gerais 



 


lista do IPCA acumulado por ano — Brasil (2018–2025), com base nos dados oficiais do IBGE:

📌 IPCA anual (%)

2018: 3,75% 

2019: 4,31% 

2020: 4,52% 

2021: 10,06% 

2022: 5,79% 

2023: 4,62% 

2024: 4,83% 

2025: 4,41%

Fonte: IBGE

 *MEGAOPERAÇÃO*


Com quase 2 mil policiais penais, operação mira grupos criminosos em presídios


🤳🏽 Clique e leia mais: https://www.itatiaia.com.br/brasil/sudeste/mg/com-1-980-policiais-penais-operacao-mira-grupos-criminosos-em-presidios

 


Há relatos de servidores recebendo boletos, cartas de cobrança e comunicações financeiras em nome de diversos bancos. Atenção: trata-se de possível golpe. Não realize pagamentos sem confirmação formal da origem da cobrança.

O Banco de Brasília (BRB) não concluiu a compra do Banco Master, que controla a Credcesta e a MFacil. Apesar de a operação ter sido inicialmente aprovada pelo Conselho de Administração do BRB e pelo CADE, o Banco Central do Brasil vetou a aquisição.

Em março de 2025, o BRB anunciou a intenção de adquirir 58% do capital do Banco Master. Contudo, em setembro de 2025, o Banco Central rejeitou a operação após identificar riscos elevados e inconsistências nos ativos da instituição.

Portanto, não há respaldo para cobranças feitas em nome do BRB relacionadas ao Banco Master, Credcesta ou MFacil. Em caso de dúvida, não pague, guarde os documentos recebidos e procure os órgãos competentes.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

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*NOVO FARDAMENTO PMMG*


Dando continuidade à apresentação do novo fardamento, a PMMG compartilha detalhes dos modelos Safári e Combat Shirt, além de orientações importantes sobre a transição gradual até 2029.


Confira o vídeo e o material informativo anexo!










*PMMG*🔺🚔🟤⚫️

*250 anos – A força do povo mineiro, presença que protege.*




A Penitenciária de Três Corações realizou, na presente data, a Celebração de Missa de Natal destinada aos servidores desta Unidade, proporcionando um momento de profunda espiritualidade, reflexão, fé e acolhimento.


Deus abençoe a todos!!!

 


Eu tinha 28 anos quando vesti a farda pela primeira vez. Buscava estabilidade, segurança financeira. Em troca, encontrei apenas uma falsa sensação de estabilidade. A polícia desmoronou, pouco a pouco, todo o meu ponto de equilíbrio: moral, espiritual, físico e psicológico.

Por muitos anos, acreditei que tinha me encontrado. Acreditava na justiça exercida pela instituição. Sempre me dediquei a produzir: incontáveis flagrantes, incontáveis ocorrências. Com o tempo, vieram os questionamentos. Quanto mais eu produzia, mais ônus eu recebia. Folgas canceladas, processos, condenações. Produzir passou a ser sinônimo de castigo, não apenas entendido, mas sentido na pele.

Meu senso de justiça não me permitia ver algo errado e simplesmente ignorar. Mesmo entendendo o jogo, esse sentimento continuava a me impulsionar. O resultado era sempre o mesmo: mais processos, mais covardias. Tive meus “reconhecimentos” pela instituição, quase sempre seguidos por mais um procedimento disciplinar, mais uma condenação. Tudo começou a perder o sentido.

A missão deixou de ser manter a paz. Passou a ser apenas limpar a sujeira. Não era defender o povo, mas seguir protocolo, pouco importando a necessidade do próximo. O juramento de sacrifício, infelizmente, alcançou minha família: ausência, impaciência, desequilíbrio emocional. Por anos, eles pagaram esse preço. Muito do que aconteceu é irreversível.

A crise existencial chegou. Psicologicamente destruído, eu também destruía quem amava. O mesmo motivo que me fez entrar foi o que me fez sair: a busca por estabilidade. Agora, não a financeira, mas a estabilidade da minha sanidade, da minha saúde, da minha vida espiritual.

Na caserna, ganhei e perdi amizades. Agradeço a Deus por ter minha família, minha maior conquista. Após alguns anos que hoje reconheço como um período de pré-depressão, resolvi mudar a direção. Escolhi quem me escolhe todos os dias: minha família.

A lição é clara: quando você decide mudar, as coisas tendem a piorar. Muitos viram as costas, outros passam a perseguir. Mas, se você estiver com Deus, mesmo sozinho, estará em superioridade numérica. Mesmo sendo praça, estará com o General dos generais.

Por isso, siga em frente.

 


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Minas Gerais tem até o dia 31/12 para aderir ao Propag.


Nesta segunda-feira (22/12), o Ministério da Fazenda oficializou a saída de Minas Gerais do Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Essa etapa é necessária para a migração do Estado ao Propag. O despacho foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) de hoje.


O texto estabelece que o fim da vigência do RRF ocorrerá na mesma data da assinatura do primeiro contrato no âmbito do Propag. O prazo para a assinatura se encerra em 31 de dezembro.


Com a saída do RRF, encerra-se a “camisa de força” à qual o Estado de Minas estava submetido. Não há mais desculpas para Romeu Zema e Mateus Simões deixarem de fazer a recomposição das perdas inflacionárias dos servidores da segurança pública: ativos, veteranos e pensionistas.


Portanto, é hora de união para pressionarmos e cobrarmos do Governo a reposição da inflação.

 *MINAS GERAIS*


Inscrições para concurso da Polícia Penal termina nesta segunda (22); salário é de R$ 5,3 mil


🤳🏽 Clique e leia mais: https://www.itatiaia.com.br/brasil/sudeste/mg/inscricoes-para-concurso-da-policia-penal-termina-nesta-segunda-22-salario-e-de-r-5-3-mil


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Culpabilidade não se presume. No âmbito administrativo e disciplinar, ela precisa ser apurada, com observância obrigatória do contraditório e da ampla defesa. Nenhum militar pode ser considerado culpado de forma automática ou sumária, muito menos compelido a reconhecer culpa no momento do fato, sem a instauração de procedimento regular.

A responsabilização por dano material ocorrido em serviço exige processo administrativo próprio, no qual se analise o contexto operacional, a existência ou não de dolo ou culpa grave, bem como o nexo entre a conduta e o dano. Erros operacionais isolados, ocorridos no exercício da função e sem intenção de causar prejuízo, não autorizam presunção de culpa nem ressarcimento imediato.

A exigência de assinatura de “termo de culpabilidade” antes da apuração formal viola garantias constitucionais básicas, antecipa julgamento, inverte o ônus da prova e expõe o militar a responsabilização indevida. O risco da atividade policial é institucional e, quando não comprovada conduta dolosa ou culpa grave, a responsabilidade pelo dano recai sobre o Estado, não sobre o agente.

Qualquer apuração deve seguir o devido processo legal. Fora disso, não há culpabilidade válida, apenas imposição irregular.

Mais um veterano foi morar com Deus. Conforto aos familiares e amigos.

 


Hierarquia, disciplina e desordem remuneratória. Os militares iguais que recebem salários diferentes

 


Hierarquia, disciplina e desordem remuneratória. Os militares iguais que recebem salários diferentes

A Lei 13.954 criou desigualdade salarial entre militares iguais. Veja como a reforma militar gerou uma casta invisível, afetando 30 mil inativos.

por JB Reis

Publicado em 21/12/2025

Hierarquia e disciplina na vida militar não são apenas peças-chave de coesão da tropa. Elas também regem regras de convivência que se estendem além do serviço ativo. Militares de mesmo posto ou graduação sempre foram iguais também na remuneração: um capitão não recebia mais que outro capitão, assim como um sargento não recebia mais que outro sargento. Essa lógica sustentava a hierarquia, a disciplina e a ordem, inclusive na reserva remunerada. Esse equilíbrio, porém, foi profundamente alterado.

A Lei nº 13.954, de 16 de dezembro de 2019, assinada pelo então presidente Jair M. Bolsonaro, prometeu modernizar as carreiras militares das Forças Armadas, com foco especial na Força Aérea Brasileira e na Marinha do Brasil. A reestruturação, inicialmente apresentada como um avanço inédito na valorização profissional, revelou-se um foco de desordem estrutural.

As fissuras da Lei 13.954 vistas em perspectiva

Ao longo dos últimos cinco anos, a Revista Sociedade Militar documentou de forma sistemática as fissuras provocadas pela lei. Reportagens mostraram como a própria ferramenta de inteligência artificial da FAB reconheceu a desigualdade salarial entre ativos e inativos, admitindo que mudanças na norma criaram lacunas que atingiram diretamente os reservistas.

Essa constatação expôs a fragilidade da lei ao ignorar a continuidade da carreira militar. Ativa ou reserva, o serviço prestado é uno.

Inteligência artificial expõe discriminação salarial camuflada

O que começou como uma reforma para equiparar competências resultou, paradoxalmente, em quebra de equidade e abalo nas bases financeiras da hierarquia militar. Suboficiais na ativa passaram a receber adicionais por cursos de altos estudos, em torno de R$ 2 mil mensais, enquanto milhares de militares na reserva, transferidos para a inatividade antes da vigência da lei, ficaram excluídos.

Criou-se uma lacuna salarial que feriu os princípios de hierarquia e isonomia. Militares iguais passaram a receber remunerações diferentes. Na prática, a Lei nº 13.954 estabeleceu um degrau hierárquico artificial, de natureza financeira, entre sargentos e suboficiais beneficiados pelos cursos de altos estudos.

O paradoxo da modernização: a reforma que criou uma casta financeira

Promulgada em meio a negociações com o Congresso Nacional, a Lei nº 13.954 alterou o Estatuto dos Militares e instituiu o Adicional de Habilitação, vinculado a cursos de formação avançada. Para suboficiais da FAB e da Marinha, passaram a existir dois círculos distintos.

O primeiro reúne militares da ativa a partir de 2019, que tiveram acesso aos cursos e incorporaram adicionais progressivos entre 20% e 73% sobre o soldo. O segundo engloba suboficiais já na reserva, especialmente os transferidos para a inatividade entre 2001 e 2019, período em que tais cursos não existiam.

Mesmo com patentes equivalentes e décadas de serviço, esses militares não tiveram direito à retroatividade do benefício.

Dois círculos: privilégio para ativos, exclusão para inativos

Portarias normativas da FAB listam cursos qualificadores, como o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos, mas excluem explicitamente os inativos da majoração remuneratória. Essa divisão artificial fere o princípio constitucional da igualdade previsto no artigo 5º da Constituição Federal.

A implementação acelerada da lei, sem estudos atuariais aprofundados, foi alvo de críticas internas no próprio Ministério da Defesa. Documento reservado, posteriormente revelado, alertava para riscos de judicialização e para a “urgência irresponsável” da tramitação.

Violação constitucional: documentos da FAB excluem inativos

A disparidade é expressiva. Um suboficial na ativa pode acumular Adicional de Disponibilidade, Adicional Específico e Adicional de Altos Estudos, elevando a remuneração líquida em até 40% em relação a militares da reserva com a mesma graduação.

Para os reservistas da chamada lacuna temporal (2001–2019), o soldo permanece congelado, sem reajustes proporcionais, afetando proventos e pensões. Estima-se que mais de 30 mil suboficiais da FAB e da Marinha estejam submetidos a essa exclusão.

Além do impacto financeiro, há forte reflexo psicológico. Militares da reserva relatam sentimento de traição institucional, enquanto a expressão “militares iguais, salários diferentes” se espalha por associações de classe e redes sociais.

STF acumula ações sobre a Lei 13.954, mas desigualdade persiste

As controvérsias chegaram rapidamente ao Judiciário. O Supremo Tribunal Federal acumula mais de mil ações relacionadas à Lei nº 13.954, questionando a negativa de adicionais a militares inativos. Acórdãos do Tribunal de Contas da União analisam os custos bilionários da reforma, sem resolver a questão da isonomia.

Advogados especializados sustentam a inconstitucionalidade da norma, citando precedentes do STF e a violação da paridade entre ativos e inativos prevista na Emenda Constitucional nº 103/2019. Enquanto militares da ativa celebram reajustes recentes, reservistas permanecem com proventos estagnados.

A erosão da hierarquia pelo avesso do contracheque

A essência das Forças Armadas está na hierarquia e na disciplina. Salários desiguais, contudo, corroem esses pilares por dentro. Suboficiais da reserva, com a carreira encerrada, mas a lealdade intacta, questionam por que o mérito de ontem passou a valer menos que o de hoje.

A Revista Sociedade Militar alerta que essa fissura tende a minar o moral da tropa, especialmente em um cenário geopolítico sensível, no qual o Brasil se insere em disputas estratégicas globais.

**COMUNICADO AOS MILITARES DO 11º BPM**

 **COMUNICADO AOS MILITARES DO 11º BPM**


Prezados integrantes do 11º BPM, boa noite!


Diante de recentes dúvidas e iniciativas motivadas pelo legítimo espírito de solidariedade que marca nossa tropa, faz-se necessário um esclarecimento importante quanto à **impossibilidade legal de realização de rifas** para arrecadação de valores destinados ao conserto de viaturas acidentadas ou ao custeio de prejuízos decorrentes de sinistros.


Embora as rifas solidárias sejam culturalmente comuns e, muitas vezes, bem-intencionadas, a **legislação brasileira não autoriza a realização de sorteios ou rifas por pessoas físicas**, ainda que com finalidade nobre ou solidária. Tais práticas podem ser enquadradas como irregulares, gerando riscos jurídicos, administrativos e disciplinares aos envolvidos, além de possíveis consequências financeiras, com possibilidade de aplicação de multas que podem ultrapassar o valor eventualmente arrecadado.


A arrecadação de valores por meio de sorteios somente é permitida quando realizada por **entidades sem fins lucrativos devidamente constituídas**, mediante **autorização prévia do Governo Federal**, observando regras específicas quanto à forma de apuração, destinação dos recursos e natureza dos prêmios. Fora dessas hipóteses, a prática é considerada ilegal.


Reforça-se que **não é permitido** promover rifas ou sorteios, em nome próprio ou de terceiros, com o objetivo de arrecadar recursos para conserto de viaturas, pagamento de danos materiais ou cobertura de prejuízos decorrentes do serviço operacional.


O comando reconhece e valoriza o espírito de união e irmandade que sempre caracterizou os militares desta unidade. Justamente por isso, é fundamental que qualquer iniciativa solidária seja conduzida **dentro dos limites da legalidade**, de modo a preservar os próprios policiais, a imagem da Corporação e a segurança institucional.


Em situações excepcionais, eventuais orientações deverão ser buscadas pelos canais administrativos competentes, evitando-se ações informais que possam trazer consequências indesejadas.


Ressalta-se que danos patrimoniais decorrentes de acidente de trânsito ocorrido durante intervenção policial, especialmente em procedimentos de abordagem, cerco, acompanhamento ou interceptação, sem vítimas, inserem-se no risco inerente à atividade policial. Nessas situações, quando comprovado que o militar é habilitado e credenciado, atuou de forma técnica e no estrito cumprimento do dever legal, não há que se falar, em regra, em culpa por imprudência, imperícia ou negligência, tratando-se de dano material decorrente da dinâmica operacional, cuja responsabilidade recai sobre o Estado.


Contamos com a compreensão e o profissionalismo de todos.


Tenente-Coronel Flávio Cmt do 11º BPM

domingo, 21 de dezembro de 2025

Conforme a Lei n° 24.838/2024. Veja a remuneração básica mensal dos policiais e bombeiros militares de Minas Gerais *sem vantagens ou penduricalhos

 


Conforme a Lei n° 24.838/2024. Veja a remuneração básica mensal dos policiais e bombeiros militares de Minas Gerais 

*sem vantagens ou penduricalhos 

 


Esclarecimento e registro dos fatos:

Após um sinistro envolvendo uma viatura, surgiu entre militares do 11º BPM a iniciativa de realizar uma rifa solidária em favor de um soldado, proposta que partiu exclusivamente de colegas de farda, com o objetivo de prestar apoio financeiro. Não houve, em momento algum, pedido direto para que eu realizasse a divulgação. Tomei conhecimento da iniciativa por meio do grupo de segurança pública do meu blog, onde a informação foi compartilhada. De forma espontânea, voluntária e movida unicamente pelo intuito de ajudar, optei por compartilhar a publicação no meu blog e nas minhas redes sociais.

A divulgação alcançou grande repercussão e gerou manifestações de solidariedade de policiais, bombeiros, empresários e CONSEPs, muitos dos quais se dispuseram a ajudar inclusive com contribuições diretas, independentemente da rifa. Em nenhum momento houve intenção de expor pessoas, unidades, comandos ou de atribuir responsabilidade institucional a quem quer que seja.

Posteriormente, foi solicitado que as postagens fossem removidas, sob a alegação de que oficiais superiores entenderam que a divulgação poderia gerar a interpretação de que o militar estaria sendo pressionado a arcar com prejuízos, o que, segundo esse entendimento, poderia “queimar o nome” do batalhão e da companhia, especialmente em razão da identificação da unidade e da localidade. Diante desse pedido, e visando resguardar o próprio soldado — que não tem qualquer culpa pelos desdobramentos —, as postagens foram retiradas e a rifa encerrada.


Reitero que ninguém determina o conteúdo publicado no meu blog ou nas minhas redes sociais. Toda a divulgação foi feita de boa-fé, por iniciativa própria, sem solicitação, imposição ou orientação de terceiros, a partir de informações compartilhadas em grupo de segurança pública. Lamento as pressões internas que tentam silenciar iniciativas solidárias e evitar o debate sobre procedimentos que impactam diretamente a base. Qualquer interpretação diversa dos fatos aqui narrados não corresponde à realidade.

Policial penal e comparsa são condenados por corrupção e entrada de celulares em presídio de MG

 Corrupção em MG: Policial penal condenada por entrada de celulares | G1 https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2025/12/17/policial-penal-e-comparsa-sao-condenados-por-corrupcao-e-entrada-de-celulares-em-presidio-de-mg.ghtml

sábado, 20 de dezembro de 2025

Justiça extingue ação e rejeita recurso movidos por um Policial penal contra Renata Pimenta


A Justiça de Minas Gerais extinguiu ação de indenização por danos morais e direito de imagem ajuizada por A.F.G.M. em face de Brasilândia News, Globo Comunicação e Participações S/A, Nikolas da Silva Pimentel e Renata Araújo Pimenta da Rocha.

O processo foi encerrado sem resolução do mérito, após pedido de desistência formulado pelo próprio autor, nos termos do art. 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil. Não houve condenação, indenização, custas ou honorários advocatícios, e a audiência designada foi cancelada.

Em relação ao recurso interposto, a Turma Recursal competente não conheceu do agravo de instrumento, diante da ausência de previsão legal para esse tipo de recurso no âmbito dos Juizados Especiais.

Com isso, tanto a ação principal quanto o recurso foram encerrados, permanecendo todos os réus sem qualquer condenação ou reconhecimento judicial de ilicitude.

 


Ranking simples do salário inicial de Soldado PM no Brasil.


Antes de escolher o concurso, muita gente olha só o edital.

Mas entender a realidade da carreira também passa pela remuneração inicial.


Esse comparativo ajuda a enxergar cenários, planejar escolhas e estudar com mais clareza de objetivo.


Salve esse post para consultar depois.

Envie para quem está em dúvida sobre qual PM focar.


#ConcursosPoliciais #PoliciaMilitar #VidaDeConcurseiro