O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), exigiu investigações pelas oito mortes registradas no Guarujá em meio à operação da Polícia Militar (PM) após o assassinato do agente da Rota na última quinta-feira (27).
Na saída do Palácio do Planalto, em Brasília, nesta segunda-feira (31), o ministro indicou haver suspeita de excessos da corporação, mas garantiu que o Governo Federal não irá atropelar por enquanto a investigação do Estado de São Paulo. "A ouvidoria em São Paulo irá requisitar as imagens das câmeras. Com certeza, elas demonstrarão se o que aconteceu é o que afirma o governo de São Paulo, ou seja, foi uma reação aos ataques ou se houve descumprimento da lei", declarou.
"Foi um crime terrível contra um policial, e houve uma reação imediata que não nos parece proporcional ao crime cometido. Mas, claro, não é possível afirmar com certeza em 24 horas. O importante é garantir que as investigações ocorram", acrescentou. O ministro classificou que a interferência do Governo Federal na apuração dos fatos seria um ato de imprudência. "Nesse momento, o governo não pode passar por cima das autoridades de São Paulo", concluiu.
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