sexta-feira, 30 de maio de 2025

Feliz aniversário

 


Quando a voz da tropa é silenciada: a escolha ignorada pelo comando

 


Quando a voz da tropa é silenciada: a escolha ignorada pelo comando


Em um momento de grande expectativa e simbolismo para a Polícia Penal, a tropa do COPE (Comando de Operações Penais) reuniu-se para definir, com unidade e orgulho, o nome que representaria oficialmente o Comando Especial da instituição. A escolha, fruto de debates internos e consenso entre os operadores de elite, não foi apenas uma formalidade — foi uma afirmação de identidade, honra e pertencimento à missão constitucional que exercem com coragem.


No entanto, em um gesto que surpreendeu e frustrou toda a categoria, a direção do DEPEN optou por impor, de forma unilateral, um nome diferente, alicerçado em critérios meramente políticos e governamentais. Tal decisão desconsiderou completamente a vontade da base operacional, ferindo o princípio do respeito institucional àqueles que arriscam suas vidas diariamente na linha de frente do sistema prisional brasileiro.


A escolha imposta não foi apenas um desacordo de nomenclatura. Foi a negação do reconhecimento à autonomia profissional e ao espírito de corpo que a tropa do COPE representa. Para muitos, essa decisão revela o distanciamento entre quem comanda dos gabinetes e quem atua nas muralhas, nas operações de risco e nos corredores das unidades mais críticas do país.


A tropa do COPE seguirá firme, como sempre esteve. Mas não esquecerá esse episódio — não por vaidade, mas por justiça e memória. O nome escolhido pela tropa permanecerá vivo entre os irmãos de farda, como símbolo da resistência silenciosa daqueles que não foram ouvidos, mas que nunca deixarão de lutar.

CPF CANCELADO

 

har do 58° BPM 


https://diariodoaco.com.br/noticia/0124907-suspeito-morre-ao-enfrentar-policiais-militares-em-cava-grande

quinta-feira, 29 de maio de 2025

 


valadares_redacao  O ex-policial militar valadarense Patrick Carvalhais tomou posse nesta quarta-feira (28) como Sheriff Officer no Condado de Middlesex, o maior do estado de Massachusetts, nos Estados Unidos.  A cerimônia de posse aconteceu na cidade de Melrose, reunindo autoridades locais, representantes da lei e familiares dos novos oficiais. Patrick concluiu recentemente os rigorosos meses de formação na academia de oficiais, sendo aprovado e empossado na nova função.  Natural de Governador Valadares (MG), Patrick atuou por anos na Polícia Militar de Governador Valadares, Minas Gerais, antes de iniciar sua jornada internacional

Nota do deputado Aécio Neves

 


Nota do deputado Aécio Neves

 

O governador Zema colocou Minas Gerais à venda. É o que de imediato vem à mente de quem lê a enorme lista de bens públicos do Estado, enviada à Assembleia Legislativa como passíveis de serem entregues ao governo federal em troca de abatimento da dívida mineira. Sem competência para fazer ajuste nas contas públicas estaduais, o governo Zema dilapida o patrimônio dos mineiros. E em todos os setores.


Constam da relação apresentada pelo governo do Estado patrimônios de enorme valor simbólico, funcional e institucional para Minas Gerais e os mineiros – como o Hospital Risoleta Neves, entre vários outros hospitais regionais; o Colégio Estadual Central de BH e a UEMG; dentre dezenas de outros centros universitários e de pesquisa; e até a Cidade Administrativa.


Trata-se de uma decisão grave, que escancara a incompetência da gestão estadual, que se especializou em transferir responsabilidades sem assumir as suas.


O que falta, a meu ver, é coragem e um pouco mais de compreensão da importância de Minas Gerais para se negociar com o Governo Federal. As propostas que estão sendo colocadas atendem ao Governo Federal. Não atendem a Minas Gerais. Essa lista de pré-venda é temerária, precipitada e profundamente lesiva aos interesses do povo mineiro.


O que exige uma ação imediata da sociedade civil, da Assembleia Legislativa e do Ministério Público.


Minas não está à venda.

 



quarta-feira, 28 de maio de 2025

 Enquanto a tecnologia avança para facilitar, tem comandante obrigando policial a ir na folga até o batalhão pra assistir instrução online. A modernidade chegou, mas a mentalidade continua na idade da pedra.




 ELEIÇÃO 2026 - O vereador Pablo Almeida (PL), o mais votado da história de Belo Horizonte com quase 40 mil votos em 2024, garantiu que não haverá divisão no campo da direita mineira nas eleições de 2026. Em entrevista ao programa Café com Política, do jornal O TEMPO, nesta quarta-feira (28), ele disse que há entendimento e diálogo entre os principais nomes do espectro conservador em Minas, incluindo o deputado federal Nikolas Ferreira (PL), o senador Cleitinho (Republicanos) e o vice-governador Mateus Simões (Novo).  “Não existe divisão na direita. Se o Cleitinho for o candidato mais viável, com toda certeza a direita irá apoiar. Se o Nikolas for, ele terá o apoio do Cleitinho também. Ambos caminharão juntos”, afirmou o vereador, que foi assessor e chefe de gabinete de Nikolas, a quem chama de seu “padrinho político”.  Pablo Almeida afirmou ainda que a composição do campo conservador em Minas está em construção, e que todas as possibilidades estão em aberto, incluindo uma eventual aliança com o vice-governador Mateus Simões. Segundo ele, o PL pode apoiar o atual vice de Romeu Zema (Novo) para o governo estadual, dependendo das articulações futuras.

Segurança Pública em Minas: Quando o Problema Está no Governo, Não na Lei



Segurança Pública em Minas: Quando o Problema Está no Governo, Não na Lei

Enquanto diversos estados brasileiros vêm registrando quedas expressivas nos índices de homicídios, Minas Gerais segue o caminho oposto. Entre 2021 e 2024, o estado viu os homicídios crescerem 15,4%, saltando de 2.285 para 2.637 casos. Os dados, da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), foram apresentados pela jornalista Bertha Maakaroun, com análise do renomado professor e especialista em segurança pública Luís Flávio Sapori, da PUC Minas.

Segundo Sapori, esse aumento da violência não é culpa da legislação brasileira, como alguns tentam justificar, tampouco do sistema Judiciário. O problema, afirma o especialista, está na gestão estadual da segurança pública, que perdeu eficiência nos últimos anos.

“A PM adotava um modelo de policiamento ostensivo técnico e científico até 2023. Mas foi perdendo sua capacidade operacional em função de sucessivas trocas de comando, o que desmonta um trabalho que estava consolidado na corporação”, explica Sapori.

Além da Polícia Militar, a Polícia Civil também sofre: falta de orçamento, dificuldades estruturais e sucateamento dos mecanismos de investigação contribuem para a limitação da capacidade investigativa. A situação reflete claramente uma gestão ineficaz, que enfraquece o combate ao crime e aumenta a sensação de insegurança da população mineira.

O governo Zema, que tanto prometeu eficiência na máquina pública, vem na verdade desconstruindo políticas que davam resultado. A insistência em nomeações políticas, a descontinuidade de programas bem-sucedidos e o descaso com a valorização das forças de segurança estão cobrando seu preço.

Diante disso, a pergunta que fica é: apenas prender mais resolve? O encarceramento em massa pode até parecer uma resposta imediata, mas sem investigação eficiente, prevenção qualificada e policiamento técnico, os presídios apenas incham – e o crime continua do lado de fora.

A segurança pública em Minas precisa de gestão séria, técnica e com continuidade. Trocar comando como quem troca de roupa, cortar verbas essenciais e ignorar os alertas de especialistas é receita para o desastre – e os números, infelizmente, já mostram isso.


👉em.com.br/colunistas

Fato ou fake

 


Veterano com ação contra o Estado pode ser impedido de voltar à ativa? Fato ou fake?


Circula entre militares a informação de que veteranos, mesmo considerados aptos, estariam tendo pedidos de recondução ao serviço ativo indeferidos apenas por possuírem ações judiciais contra o Estado.


Segundo relatos, essa análise estaria sendo feita pelo setor de RH, e a existência de qualquer processo judicial — mesmo que sem impedimento formal — estaria servindo como motivo para barrar o retorno.


⚠️ Essa prática realmente existe? Está prevista em norma? Ou é um critério velado?

 


Pior: ele acabou de publicar

um decreto CORTANDO

combustível das polícias

Militar e Civil. Como as forças

de segurança vão combater o

crime se precisam controlar o

tempo de uso, a quantidade de

abastecimentos e os litros de

gasolina que podem gastar?



Segurança se faz com

estrutura, não com marketing


Deputado estadual Sargento Rodrigues




Relato grave sobre as escoltas hospitalares nos Presídios

Boa tarde, Renata.
Aproveitando o gancho do seu último post, venho relatar uma situação preocupante que está se tornando rotina em alguns presidios, a prática recorrente das unidades apoiar duas ou mais escoltas hospitalares simultaneamente. Segundo palavras dos diretores, essa será a realidade “daqui para sempre”.

O problema é que, ao concentrar efetivo em escoltas externas, a segurança interna da unidade, dos policiais penais e dos demais servidores fica totalmente em segundo plano, o que configura um ato de extrema irresponsabilidade da nova gestão.

Além disso, há um clima de perseguição e intimidação por parte da CECON, que ao invés de fiscalizar a legalidade das escoltas ou as condições oferecidas aos servidores, parece empenhada apenas em vigiar o comportamento dos policiais penais. Uma inversão completa de prioridades.

Ninguém da SEJUSP parece se importar em verificar as reais condições a que os policiais penais estão submetidos durante essas escoltas:

  • Existe local apropriado para descanso?
  • Há alimentação adequada?
  • Condições mínimas de higiene?
  • E a proteção física e psicológica do servidor?

Essas omissões vão minando aos poucos a saúde mental e física dos policiais penais, e, o mais revoltante, é ver que alguns colegas já estão normalizando essa exploração.

Para piorar, ainda há comentários completamente descontextualizados de quem claramente não entende o que está sendo denunciado. Um exemplo: um servidor comentou que "quando trabalhou na Dutra fez escolta na Santa Casa de BH e isso é normal". Não se trata de ser normal ou não, mas sim da falta de estrutura, da sobrecarga e da negligência institucional, que vêm sendo ignoradas.

Minha opinião é clara: se há escolta hospitalar, que a própria unidade a organize com seus servidores, oferecendo compensação em folgas e condições dignas.
Cada unidade deve cuidar da sua escala — e cada cachorro que lamb4 sua cacet4.



terça-feira, 27 de maio de 2025

Aprovado relatório que incclui GCMS no art 144 da CF

 


🚨 *Aprovado relatório da PEC 37/22 no Senado!* 🚨


Acabou de ser aprovado (20h de 27MAI25) no Senado, em 2 turnos, o relatório da Proposta de Emenda à Constituição n. 37/22, incluindo oficialmente *guardas (ou polícias) municipais e agentes de trânsito* no art. 144 da Constituição Federal, reconhecendo seu papel essencial na proteção da vida, do patrimônio e na promoção da ordem pública.


📌 *Destaques do relatório:*

🔹 Inclusão das *guardas ou polícias municipais* e dos *agentes de trânsito* no caput do art. 144 como órgãos da segurança pública (incisos VII e VIII);

🔹 Autorização para que os municípios, por lei, *alterem a nomenclatura de suas guardas para “polícia municipal”*;

🔹 Reconhecimento do *policiamento ostensivo e comunitário como atribuição das guardas*;

🔹 Reforço à *autonomia municipal* para organização institucional conforme realidade local.


⚖️ O parecer baseou-se em decisões recentes do STF (ADPF 995 e RE 608.588) e do STJ (REsp 1.818.872/PE), que consolidam o entendimento sobre a atuação constitucional e operacional desses profissionais como agentes efetivos da segurança pública.


📄 Leia o documento completo aqui:

🔗 https://bit.ly/PEC37-22


*AGORA A PROPOSTA SEGUE PARA VOTAÇÃO NA CÂMARA E, POSTERIORMENTE, SANÇÃO PRESIDENCIAL*

Formatura Casp 1

 


As demandas referentes ao BEPE, 52º BPM, CTPM-JF, 43º BPM, 47º BPM, 16ª RPM e 28º BPM foram devidamente encaminhadas aos respectivos comandantes, diretores e chefes.

 


As demandas referentes ao BEPE, 52º BPM, CTPM-JF, 43º BPM, 47º BPM, 16ª RPM e 28º BPM foram devidamente encaminhadas aos respectivos comandantes, diretores e chefes.

 


A crise na Polícia Penal de Minas Gerais atinge mais um nível alarmante. Policiais de unidades pequenas, como as de Santa Luzia e Lagoa Santa, estão sendo obrigados a realizar escoltas hospitalares de presos oriundos do Ceresp Gameleira, da 1ª RISP, em Belo Horizonte.


O problema é que essas cidades já enfrentam um grave déficit de efetivo. Mesmo assim, seus policiais estão sendo deslocados para hospitais da capital, percorrendo longas distâncias e assumindo responsabilidades que deveriam ser da unidade de origem dos custodiados. O resultado é o desfalque na segurança local, acúmulo de serviço e profundo desânimo da tropa.


Segundo relatos, a falta de planejamento e de contingente está empurrando para as costas dos policiais uma carga cada vez mais insustentável. “Estamos sendo usados como se fôssemos peças descartáveis. Quem cuida da segurança da nossa cidade enquanto estamos em BH?”, desabafa um servidor que pediu anonimato.


A situação expõe não apenas a precarização das condições de trabalho, mas também o descaso com a saúde mental e física dos profissionais da segurança pública. O sistema está à beira do colapso, e a sensação nas bases é de total abandono.


A pergunta que fica é: até quando a tropa vai pagar a conta da má gestão?

PLC 88 de 2022 - Assembleia Legislativa de Minas Gerais

 


PLC 88 de 2022 - Assembleia Legislativa de Minas Gerais https://www.almg.gov.br/atividade-parlamentar/projetos-de-lei/projeto/?tipo=PLC&num=88&ano=2022&utm_source=WhatsApp&utm_medium=Btn-Compartilhar&utm_campaign=Compartilhar

Meus sinceros sentimentos

 


Licença médica não é prisão domiciliar



Licença médica não é prisão domiciliar

Em um ambiente tão exigente como o da segurança pública, onde o peso da farda muitas vezes camufla dores físicas e emocionais, é inadmissível que a concessão de uma licença médica seja tratada como se fosse uma punição — ou pior, uma prisão domiciliar.

Infelizmente, ainda é comum ver chefias realizando visitas com aparência de “acompanhamento”, mas com postura claramente fiscalizatória. Tocam campainhas, fazem brados, ligam insistentemente — não para saber se o policial está melhor, mas para averiguar se “realmente” está doente.

O que se espera de uma liderança verdadeiramente comprometida é empatia, não vigilância. É acolhimento, não desconfiança. A visita ao militar afastado por saúde deve ser um gesto de cuidado, não um procedimento inquisitório. O policial precisa sentir que sua integridade física e mental importa para a instituição — e não que seu repouso seja um incômodo.

É preciso romper com essa mentalidade ultrapassada que trata o atestado médico como uma ameaça à hierarquia. Ninguém está isento de adoecer. E ninguém, absolutamente ninguém, perde o direito à dignidade por estar de licença.

A saúde do profissional de segurança pública deve ser prioridade — e isso inclui respeitar seu espaço, seu tempo e sua dor.


Police nationale


un supérieur hiérarchique s’est rendu au domicile déclaré du fonctionnaire, en lien avec un arrêt maladie. Malgré de multiples tentatives de contact sur place (appel, sonnerie, appels téléphoniques), aucun échange n’a pu être établi avec l’agent.


 Infractions disciplinaires supposées :




Article 15, alinéa III, du Code de Déontologie – Manquement aux règles de comportement approprié ;


Article 9, alinéa I, du Code de Déontologie – Manquement au devoir de vérité et de responsabilité professionnelle.



Que Deus conforte familiares e amigos.

 


5º Encontro da Turma 123000 – CFSD/96 – Uberlândia




5º Encontro da Turma 123000 – CFSD/96 – Uberlândia

É com grande alegria que anunciamos que os preparativos para o 5º Encontro da Turma 123000 – CFSD/96, da cidade de Uberlândia, já estão em andamento!
O evento será realizado no dia 27 de setembro e promete ser um momento inesquecível de reencontro, amizade e confraternização.

Aos interessados em participar, pedimos que entrem em contato pelo telefone:
(34) 93300-8252

Comissão Organizadora


segunda-feira, 26 de maio de 2025

O Rei está voltando 🥹🙌🙏

 


LUTO

 



Nota de Pesar


É com profunda tristeza que informamos o falecimento do 2º Sargento Mauro Silva Magalhães, comandante do destacamento de Chapada Gaúcha, pertencente ao 28º BPM da 16ª RPM, ocorrido nesta data(26/05).


Sargento Mauro era reconhecido como um profissional exemplar, recentemente indicado para receber a Medalha Alferes Tiradentes — a mais alta honraria da Polícia Militar de Minas Gerais.


Neste momento de dor, prestamos solidariedade à família, aos amigos e aos irmãos de farda, desejando força para enfrentar essa perda irreparável. Que Deus o receba em sua glória.


Até quando?😪


Blog da Renata Pimenta

Informação com respeito e responsabilidade

Policial de Nárnia é advertido por estar sem colete dentro do quartel, enquanto comando desestimula cobrança por horas de empenho após ataque

Policial de Nárnia é advertido por estar sem colete dentro do quartel, enquanto comando desestimula cobrança por horas de empenho após ataque

Chega a ser inacreditável, mas aconteceu em Nárnia. Um policial  foi comunicado oficialmente  por estar sem colete balístico dentro do quartel, enquanto trabalhava na Sala de Operações (SOU). A justificativa? Cumprir norma de segurança.

Mas é impossível não questionar: desde quando um colete segura disparo de fuzil 7.62 ou calibre .50? Nenhum colete padrão da tropa é capaz disso. Inclusive, nem blindagem veicular resiste a essas munições. Parece mais uma burocracia punitiva do que qualquer preocupação real com a vida do militar.

Outro ponto que revoltou a tropa foi a forma como os policiais envolvidos no episódio do ataque — que ficaram quase 10 dias empenhados, indo em casa apenas para dormir e voltar — estão sendo tratados. Ao começarem a requerer as horas de empenho, foi realizada uma reunião em que se deixou subentendido que poderiam até requerer, mas iriam se arrepender depois. A alegação? Que "aquelas horas eram questão de honra" e, portanto, não deveriam ser cobradas.

Ora, honra não paga contas. O sacrifício foi feito, sim, por compromisso com a sociedade, mas isso não anula o direito legal e moral ao reconhecimento do esforço extremo. Transformar dedicação em arma de coerção é desrespeitoso e desumano.

A tropa está cansada de discursos bonitos em redes sociais e de autoridades que, na prática, escolhem punir em vez de apoiar.



Militares questionam rotina intensa e frequência de atividades físicas durante o expediente

 



Militares questionam rotina intensa e frequência de atividades físicas durante o expediente

Por Blog da Renata Pimenta | 26 de maio de 2025

O blog recebeu relatos de militares que vêm enfrentando dificuldades em conciliar a escala de serviço com atividades físicas obrigatórias realizadas semanalmente durante o expediente.

Segundo os profissionais, a escala de 10 horas diárias já é considerada desgastante, e a exigência de instruções físicas fixadas todas as terças-feiras tem aumentado a sobrecarga. Muitos militares afirmam que permanecem diversos dias por semana no quartel, sem oportunidade de retornar para suas casas e famílias, principalmente aqueles que residem em outras cidades/estados. 

Além disso, há menções sobre fiscalizações realizadas durante a madrugada com foco no controle da permanência dos militares no aquartelamento.

A dúvida levantada por vários profissionais é: essas instruções semanais estão sendo aplicadas de forma padronizada em todas as Regiões da Polícia Militar de Minas Gerais (RPMs)?

O espaço segue aberto para que a corporação se manifeste e esclareça se tais medidas são diretrizes gerais ou se partem de iniciativas locais.

O Blog da Renata Pimenta segue acompanhando os desdobramentos.



 




A fantasia de um mundo sem polícia

Novo livro defende a abolição das forças de segurança, mas ignora evidências sobre sua importância na proteção da sociedade

Por Robert VerBruggen – Artigo originalmente publicado na City Journal | Tradução e adaptação: Blog da Renata Pimenta | 26 de maio de 2025

O movimento “desfinancie a polícia” ganhou notoriedade durante os protestos do Black Lives Matter em 2020. Apesar do destaque, a maioria dos políticos e eleitores – inclusive da comunidade negra americana – rejeitou as propostas radicais de abolição ou redução drástica da presença policial.

Em 2025, em meio a uma guinada conservadora no cenário político dos Estados Unidos, a ativista canadense Sandy Hudson volta a defender essas ideias em seu livro Defund: Black Lives, Policing, and Safety for All. Sua proposta não é apenas cortar verbas, mas eliminar completamente a polícia – um projeto ousado e, para muitos, perigoso.

A função dissuasora da polícia

Numerosos estudos mostram que a presença policial reduz o crime, especialmente quando focada em áreas de alta criminalidade ou em infratores reincidentes. A atuação das forças de segurança também é vital para efetuar prisões e levar criminosos à Justiça. Mesmo com limitações, a polícia ainda é uma das formas mais eficazes e econômicas de combater a violência.

O livro de Hudson minimiza esse papel, concentrando-se em casos de má conduta policial e em críticas a reformas como o uso de câmeras corporais, conselhos civis de revisão e armas não letais. Para ela, até mesmo robôs seriam “racistas”.

Alternativas controversas

A autora propõe substituir a polícia por medidas sociais: melhorias urbanas, apoio em saúde mental e mediação de conflitos por ONGs. Em casos de violência, ela sugere “incapacitar a parte violenta”, “levar a parte violenta a um local mais seguro” e “avaliar a responsabilização” – sem explicar quem usaria a força necessária, já que não haveria policiais.

Hudson também associa crime e pobreza de forma simplista, sugerindo que criminosos violentos agem por falta de alternativas. Ela ignora que a maioria dos pobres não comete crimes e que fatores como impulsividade e desestrutura familiar também contribuem para comportamentos delinquentes.

Conclusão

É legítimo criticar abusos policiais e exigir reformas, mas propor um mundo sem polícia é ignorar a realidade enfrentada por milhões de cidadãos – especialmente os mais vulneráveis, que dependem da proteção do Estado para viver em segurança.

A utopia de Hudson, ao desprezar as evidências e exagerar as falhas, corre o risco de agravar justamente os problemas que diz querer resolver.



ATAQUE DO PCC EM GUAXUPÉ REVELA A VERDADEIRA REALIDADE DA PMMG: UM POLICIAL SOZINHO EM PLENO QUARTEL




ATAQUE DO PCC EM GUAXUPÉ REVELA A VERDADEIRA REALIDADE DA PMMG: UM POLICIAL SOZINHO EM PLENO QUARTEL

Na madrugada do dia 8 de abril, a 79ª Companhia da Polícia Militar, pertencente ao 43º BPM, em Guaxupé — cidade mineira na divisa com o estado de São Paulo — foi covardemente metralhada por cerca de 30 criminosos ligados à facção PCC. O que mais choca nesse episódio não é apenas a ousadia do crime organizado, mas a dura realidade que veio à tona: havia apenas UM policial militar de serviço no quartel no momento do atentado.

Essa cena, que parece retirada de um roteiro de guerra urbana, escancara a gravíssima deficiência de efetivo na Polícia Militar de Minas Gerais. E não se trata de um caso isolado. Essa triste rotina se repete em todo o estado, especialmente no interior, onde quartéis e companhias funcionam com escalas mínimas, muitas vezes com um ou dois militares responsáveis por proteger estruturas inteiras e, por consequência, suas próprias vidas.

Diante da gravidade do atentado, o deputado estadual Sargento Rodrigues aprovou requerimentos na Comissão de Segurança Pública da ALMG, cobrando:

  • Relatório urgente das ações adotadas para proteger o quartel e os policiais;
  • Escalas de serviço (diurna e noturna) desde janeiro;
  • Medidas efetivas tomadas pelo comando da PM para reforçar a segurança dos militares.

A falta de efetivo virou regra, e não exceção.

Policiais sobrecarregados, turnos dobrados, quartéis desprotegidos, cidades abandonadas. A tropa está esgotada, desvalorizada e, como mostrou Guaxupé, vulnerável à ação do crime organizado. Não se pode mais aceitar esse tipo de exposição. A ausência de planejamento estratégico, investimentos concretos e concursos públicos suficientes já colocou a segurança pública em colapso silencioso.

O Estado não pode ignorar esse grito vindo das ruas e dos quartéis. Como bem afirmou o deputado Rodrigues, "a supremacia da força é inegociável" — mas para isso, é preciso ter força real, e não apenas discursos vazios e estratégias improvisadas.

O que aconteceu em Guaxupé foi um alerta. Se nada for feito, será apenas o primeiro de muitos.



Enquanto Zema produz TikTok, o crime dispara em BH Ausência de políticas eficazes de segurança pública e falta de investimento em áreas críticas deixam cidadãos à mercê da violência


Enquanto Zema produz TikTok, o crime dispara em BH

Ausência de políticas eficazes de segurança pública e falta de investimento em áreas críticas deixam cidadãos à mercê da violência
O governador Romeu Zema.
O governador Romeu Zema. Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG

Belo Horizonte vive uma escalada de violência urbana que não pode mais ser ignorada. Enquanto o governador Romeu Zema se dedica às redes sociais em busca de projeção nacional, olhando para 2026, a criminalidade avança, deixando a população refém.

Sim. O governo federal tem muita culpa no cartório, já que é o responsável pela precariedade de nossas fronteiras, por onde entram as drogas e as armas do crime organizado. É também o ente omisso na fiscalização da bilionária lavagem de dinheiro.

Porém, segurança pública, sobretudo a ostensiva, é dever do estado. Em muito menor medida, do município. A Polícia Militar, sucateada e desmotivada, tenta apagar incêndios com baldes furados. O efetivo é insuficiente e os recursos, escassos. Onde falta policial, sobra bandido.

Residências, veículos e celulares: uma epidemia silenciosa

Em 2024, Belo Horizonte registrou 1.438 roubos de veículos entre janeiro e novembro, um aumento de 18,8% em relação ao mesmo período de 2023. Esse tipo de crime liderou o crescimento na capital mineira, superando até mesmo os assaltos a residências e lojas.

O roubo de celulares se tornou uma constante na cidade. Em janeiro e fevereiro de 2025, foram registrados 910 casos de roubo consumado, o que equivale a cerca de 15 roubos por dia. Durante o Carnaval de 2025, os furtos de celulares somaram 1.091 ocorrências.

Nem mais o próprio lar é um porto seguro. A onda de criminalidade invadiu até mesmo os condomínios de luxo. Um prédio no bairro Santo Antônio foi furtado duas vezes em menos de um mês, com um dos crimes ocorrendo em plena luz do dia. E está longe de ser um caso isolado.

Governo ausente, população desamparada

Na região da Pampulha, arrombamentos em prédios residenciais têm causado preocupação entre os moradores. Em outro caso, dois homens invadiram um condomínio no bairro Funcionários, fingindo ser moradores, e levaram tudo o que conseguiram.

A ausência de políticas eficazes de segurança pública e a falta de investimentos em áreas críticas deixam os cidadãos à mercê da violência. É inaceitável que, em meio a essa crise, o governo estadual permaneça inerte. A população precisa de ações concretas e imediatas.

Videozinhos eleitoreiros de TikTok e transferência de culpa não irão resolver o problema. Tampouco desviar o olhar do presente e mirar as eleições do ano que vem. Os impostos e taxas estaduais não param de subir, assim como o custeio da máquina. Que ao menos devolvam um pouco do que nos é cobrado.

  Centralina (MG)  – Uma noite que deveria ser de alegria e confraternização terminou em tragédia em Centralina, no Triângulo Mineiro, na no...