Profissionais inscritos na segunda etapa do processo seletivo do Magistério do Colégio Tiradentes da PM de Ubá relataram preocupação com a condução das entrevistas e com a atuação das bancas avaliadoras. Entre os pontos mencionados estão divergências nos procedimentos adotados, critérios avaliativos que não estariam totalmente alinhados ao edital, falta de padronização, notas fracionadas, mais de uma situação-problema e questionamentos feitos após o tempo regulamentar.
Participantes também apontam variações na composição das bancas e na distribuição de funções entre seus integrantes, o que, segundo eles, gerou insegurança quanto à uniformidade das avaliações. Houve ainda relatos de inconsistências no preenchimento das fichas, o que pode comprometer a percepção de independência entre as notas atribuídas.
Diante das preocupações, professores afirmam ter protocolado recursos conforme previsto no edital e informado a situação às instâncias responsáveis. As comunicações foram encaminhadas ao Comandante-Geral da PMMG, Cel Frederico — que teria determinado a abertura de uma RIP para apuração preliminar —, ao Diretor de Educação, Cel Sandro, ao Comandante da 4ª RPM, Cel Saldanha, ao Diretor Administrativo das unidades CTPM, Ten.-Cel Lauro, e ao Comandante do 21º BPM. Até o momento, segundo os participantes, nem todas as autoridades responderam.
Enquanto o processo segue, alguns candidatos relatam insegurança em prosseguir com as próximas etapas, especialmente diante de ausências justificadas por e-mail por concorrentes já vinculados à instituição, fato que, na visão de parte dos profissionais, reforça o clima de incerteza quanto às condições de isonomia e transparência.
O caso permanece em análise, aguardando a conclusão das verificações administrativas anunciadas pelos comandos competentes.
