Patinho feio

 

De bolada em bolada nas costas a Segurança Publica é tratada como o patinho feio do Estado.

Os privilegiados de toga e os privilegiados do poder. Estes, agregando aos direitos já mencionados, se valem de um direito especial: em casos de irregularidades ou desvio de conduta, os de toga são “punidos “com aposentaria compulsória. Os do poder, com a “renúncia ao cargo” para articular e retornar ao cargo, com mais poder. 

O cidadão comum tem “direito” a dispensa por Justa Causa.

Tem uma Casta que acumulou tantos privilégios que se confundiu com semideuses: direito a auxílio moradia, auxilio alimentação, hospitais de ponta, carros de luxo jatinhos mordomias, verbas para paletó e verbas para farra. Semideuses são vaidosos desde o Olimpo.

Além desses salários magnânimos, há também vários benefícios (penduricalhos) atrelados ao cargo, como auxílio-moradia, auxílio-transporte, auxílio-creche, auxílio-educação, auxílio-funeral, auxílio plano de saúde, reembolso por despesas médicas e odontológicas não cobertas pelo plano de saúde, retribuição por acúmulo de funções, bônus de eficiência etc. 

Só o auxílio-moradia dos juízes custa R$ 1 bilhão por ano aos pagadores de impostos.

A coisa é tão surreal que um juiz morando em uma mansão, se locomovendo em carro chique com motorista particular, e com filho em escola privada caríssima recebe auxílio-moradia, auxílio-transporte e auxílio-educação. 

É um descalabro!!!!!

No entanto, a grande massa dos pagadores de impostos parece ainda não ter se dado conta de que eles, na realidade, são os escravos — e não os mestres — do governo em seus três níveis. A questão é saber até quando permanecerão neste estado de ignorância.

O que sobra ao Cidadão comum? Direito a perplexidade diante de tanto abuso.

Vou falar como cidadão da Segurança Pública: não tenho nenhum privilégio. Sou explorado diariamente com as taxas e impostos abusivos. 

Mas tenho um direito assegurado: o de me vestir de palhaço, com nariz e chapéu, 

Gente de bem, como a Segurança Pública” bate panela vazia”.