O governo Zema teve ontem uma das mais flagrantes marcas do seu prestígio junto ao funcionalismo, na reunião que deveria acontecer na Assembleia Legislativa. Deveria, mas não houve clima. Igor Eto fez a apresentação que lhe foi encomendada, como secretário de Governo, em cinco minutos. Infelizmente, as lideranças da segurança pública, com base nas relações passadas, respondeu com vaia retumbante ao secretário Eto. Sucedendo o secretário de Governo, a palavra foi dada a Luísa Barreto, secretária de Planejamento, com o que foi adiantado o encerramento do encontro. Luísa Barreto, conforme dito pelas lideranças presentes, tem sua autoridade vista com reservas em função do que chamam de “uma insuportável arrogância” ao se relacionar com o funcionalismo. Diante do cancelamento da audiência, determinada pelo deputado Zé Guilherme, o secretário de Fazenda, Gustavo Barbosa, não conseguiu apresentar seus números, deixando paralisado o entendimento para orientar a correção de vencimentos, especialmente dos servidores da segurança. Nesse clima, se o governo não mudar o discurso e os seus representantes, como falado, a segurança e a educação vão paralisar seus trabalhos