domingo, 14 de setembro de 2025

De olho em 2026, Aécio usa propaganda do PSDB para atacar Zema

 


O deputado federal Aécio Neves (PSDB) estreia nesta segunda-feira (15/9),  a propaganda partidária tucana em Minas com críticas à tentativa de privatização da Copasa, da Cemig e da Codemig pelo governador Romeu Zema (Novo). A peça vai ao ar no mesmo dia em que a Assembleia Legislativa (ALMG) vai votar a proposta que retira a obrigatoriedade de referendo popular para a venda da Copasa.No vídeo, o ex-governador afirma que o partido “está aqui para defender o patrimônio dos mineiros” e que Minas “merece respeito e gestão responsável”. Segundo ele, as estatais estariam sendo “sucateadas para serem entregues à bacia das almas”. O discurso retoma o slogan “Minas não está à venda”, usado por Antonio Anastasia em 2018, quando foi derrotado por Zema no segundo turno.Durante 16 anos no comando do Palácio da Liberdade, o PSDB cultivou a imagem de defesa do patrimônio público. Aécio recorda em outra peça que, quando foi governador, “a Cemig, a Copasa e a Codemig eram motivo de orgulho dos mineiros” e seus resultados eram reinvestidos em programas sociais. Também há inserções que destacam indicadores de educação, saúde e segurança pública nos governos tucanos. O presidente estadual da legenda, deputado federal Paulo Abi-Ackel, afirma que Minas perdeu relevância política e compara a situação atual com os anos em que o PSDB esteve no governo.


No cenário nacional, o PSDB busca se reposicionar como alternativa ao PT e ao bolsonarismo. Em inserção veiculada na semana passada, Aécio disse que “chega de tanto radicalismo e de tanta inconsequência. De um lado, o governo do PT que não entrega nada. De outro, essa oposição radicalizada que vem trazendo prejuízos sérios ao Brasil”.


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Nos bastidores, aliados dão como certo que Aécio deve reassumir a presidência nacional do PSDB em novembro. Ele comandou a legenda entre 2013 e 2017, licenciando-se para responder a acusações de corrupção das quais foi inocentado. Em 2023, assumiu o Instituto Teotônio Vilela e, desde então, ampliou novamente sua influência no partido.







Durante 16 anos no comando do Palácio da Liberdade, o PSDB cultivou a imagem de defesa do patrimônio público. Aécio recorda em outra peça que, quando foi governador, “a Cemig, a Copasa e a Codemig eram motivo de orgulho dos mineiros” e seus resultados eram reinvestidos em programas sociais. Também há inserções que destacam indicadores de educação, saúde e segurança pública nos governos tucanos. O presidente estadual da legenda, deputado federal Paulo Abi-Ackel, afirma que Minas perdeu relevância política e compara a situação atual com os anos em que o PSDB esteve no governo.

No cenário nacional, o PSDB busca se reposicionar como alternativa ao PT e ao bolsonarismo. Em inserção veiculada na semana passada, Aécio disse que “chega de tanto radicalismo e de tanta inconsequência. De um lado, o governo do PT que não entrega nada. De outro, essa oposição radicalizada que vem trazendo prejuízos sérios ao Brasil”.

Nos bastidores, aliados dão como certo que Aécio deve reassumir a presidência nacional do PSDB em novembro. Ele comandou a legenda entre 2013 e 2017, licenciando-se para responder a acusações de corrupção das quais foi inocentado. Em 2023, assumiu o Instituto Teotônio Vilela e, desde então, ampliou novamente sua influência no partido.

Em Minas, o deputado tem intensificado encontros com lideranças políticas e buscado resgatar a imagem de seus governos. Na última semana, reuniu-se com o presidente da Assembleia, Tadeu Martins Leite (MDB), em encontro acompanhado por Paulo Abi-Ackel. Pesquisas internas chegaram a incluir o nome de Aécio como opção ao governo em 2026.

Simões x Aécio

Aécio busca protagonismo desde o início do ano, quando o debate sobre a sucessão de Romeu Zema começou a ganhar força. Seu nome voltou a circular nos bastidores, enquanto o vice, Mateus Simões (Novo), se firmava como pré-candidato do governo ao Palácio da Liberdade.

Naquele período, os dois se enfrentaram publicamente. Ao responsabilizar Aécio pelos problemas estruturais da Cidade Administrativa, Simões afirmou: “Os governos do passado resolveram construir em cima de um brejo. Ótimo lugar para se construir uma edificação. Parabéns aos que executaram porcamente esta obra”.

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Em resposta, o PSDB chamou o vice-governador de “inexperiente” e disse que ele recorre a “grosserias verbais” para desviar a atenção da falta de manutenção de prédios públicos, como o Hospital do Ipsemg.

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