terça-feira, 6 de maio de 2025

 




Tem uns que chegaram ao último posto, passaram anos em posições de liderança, com voz ativa, autoridade e oportunidade real de mudar algo. Mas preferiram o conforto da omissão, o silêncio conveniente e a política do ‘deixa como está’.


Hoje, já na reserva, tentam bancar os sábios. Criticam quem está na ativa, apontam falhas, falam com superioridade. Como se tivessem feito algo quando estavam ali. Não fizeram.


É fácil cobrar agora. Difícil é ter tido coragem de agir quando o sistema permitia. Quem está na linha de frente sabe: cada atitude tem consequência. E muitas vezes, quem mais atrapalhou o progresso foram justamente aqueles que hoje batem no peito dizendo “eu faria diferente”.


Pois bem… tiveram a chance. E desperdiçaram.


Isso é mais comum do que parece: muitos que tiveram a oportunidade de fazer a diferença enquanto estavam na ativa, escolheram o silêncio ou a omissão. Agora, já fora da linha de frente, se colocam como especialistas e críticos implacáveis. É fácil apontar erros depois que o apito final já soou.