A tropa da ª RPM enfrenta uma série de abusos que comprometem a segurança e o bem-estar dos policiais militares na região. As guarnições estão sendo responsabilizadas por crimes ocorridos nas cidades, com a fiscalização dos GPS das viaturas, onde, se a guarnição estiver cumprindo o cartão programa no momento do crime, são analisados dados de até um mês antes para identificar eventuais falhas e punir os policiais. Essa prática é extremamente injusta, pois pune os militares por situações que estão fora do seu controle.
Além disso, os policiais estão sendo proibidos de ir aos seus respectivos quartéis, podendo apenas ir por 30 minutos para fazer uma refeição ou usar o banheiro rapidamente. As escalas de serviço foram desorganizadas, com militares sendo deslocados para horários diferentes a cada 15 dias, o que tem gerado desgaste físico e mental. A obrigatoriedade do uso do colete, mesmo quando os militares precisam realizar serviços administrativos nos quartéis, também tem causado desconforto e problemas de saúde.
Outra situação alarmante é a fiscalização de egressos do sistema carcerário durante a madrugada, o que coloca em risco a integridade física dos policiais, expondo-os a situações perigosas sem o suporte adequado. Esses abusos têm afetado diretamente a moral da tropa e as condições de trabalho, tornando insustentável a situação para os militares da RPM. É urgente que as autoridades responsáveis analisem e tomem providências para corrigir esses abusos, garantindo um ambiente de trabalho seguro e respeitoso para os policiais.
A equipe do blog fez contato com a PMMG há uma semana e, apesar das constantes cobranças, permanecemos sem respostas. Essa falta de retorno e consideração demonstra um desinteresse que prejudica não apenas o nosso trabalho, mas também o objetivo de levar informações relevantes e transparentes à sociedade e à corporação.