"Desilusão e frustração. Essas são as palavras que definem minha trajetória na PMMG. O curso de formação me vendeu uma ideia, mas a realidade foi um golpe cruel. Os oficiais, que deveriam liderar por exemplo, priorizam seus próprios interesses.
Gestores que não gestam, mas oprimem. Que não inspiram, mas desanimam. Que não valorizam a experiência, mas a ignoram. A hierarquia e disciplina são ferramentas políticas, usadas para controlar e silenciar.
Questionar foi um erro. Fui silenciado e marginalizado. Tornaram-me um 'bastardo' entre meus pares. A desmotivação se apoderou de mim e aceitei a mediocridade como norma.
Agora, à beira da aposentadoria, vejo décadas de serviço reduzidas a nada. Minha experiência, desprezada. Minha posição, ignorada. Os oficiais da PMMG não valorizam seus próprios membros, apenas seus próprios egos.
É um legado de desolação. A instituição que jurei defender se revelou uma farsa. Onde está a justiça? Onde está o respeito? Onde está a liderança?"