Coronel Claudia quer aumentar o efetivo da GMBH
Pode ser o fim da PM?
A PM, historicamente, tem assumido inúmeras funções, sendo muitas vezes criticada por ser a "faz-tudo", acumulando desde atividades ostensivas até administrativas e, em muitos casos, funções que poderiam ser desempenhadas por outras instituições, como a GM.
Ao aumentar o efetivo da Guarda Municipal, especialmente em atividades que envolvem a segurança urbana, há um claro potencial para redistribuir essas responsabilidades. Isso poderia aliviar a carga da PM, permitindo que seus agentes se concentrem em suas funções primárias, como o policiamento ostensivo e a prevenção da criminalidade. No entanto, essa ideia muitas vezes esbarra em questões de vaidade institucional, onde ambas as forças disputam espaço e prestígio, o que é um desperdício quando há, de fato, serviço para todos.
Além disso, em um contexto de desvalorização da PM, essa redistribuição de tarefas pode ser uma oportunidade para que os policiais militares trabalhem menos em atividades secundárias, focando em missões mais estratégicas, enquanto a GM expande sua atuação. Contudo, essa transição só será bem-sucedida se houver uma clara divisão de papéis e cooperação entre as forças, sem que uma tente se sobrepor à outra.
A chave está na gestão eficiente da segurança pública, na integração das forças e na valorização de todos os profissionais envolvidos, sem o egoísmo institucional que muitas vezes prejudica a atuação coletiva.