terça-feira, 9 de abril de 2024

 


Durante as provas do concurso PMERJ para soldados, realizadas no último domingo, 7, nove candidatos foram presos. Eles tinham mandados de prisão em aberto por diferentes crimes e já estavam sendo monitorados pela pela Polícia Militar do Rio de Janeiro.


Um dos presos era procurado por homicídio. O crime ocorreu em 2016, no município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense.


Em nota, a PMERJ afirmou que agentes da Subsecretaria de Inteligência (SSI) fizeram uma operação em conjunto com a Diretoria de Recrutamento e Seleção de Pessoal (DRSP) e com os Batalhões das Áreas para cumprir os mandados.


Todos os nove foram conduzidos a delegacias após o término da prova. Folha Dirigida por Qconcursos realizou o acompanhamento das provas objetivas em tempo real. Confira aqui!


Outra situação foi relatada por um candidato nas redes sociais da Folha Dirigida. De acordo com ele, um tiroteio aconteceu próximo ao local de prova no CIEP 097 Carlos Chagas, em Duque de Caxias.


Diante do ocorrido, a organização do concurso concedeu mais 40 minutos para que os candidatos desse local de prova finalizassem a prova. Leia o relato do participante:

"No CIEP 097, onde fiz a prova, teve até tiroteio no meio do certame e os candidatos tiveram que se jogar no chão. A solução que a banca deu foi a de 40 minutos a mais do horário previsto para o término da prova. Vale ressaltar que o concurso foi feito ao lado de comunidade e de frente a uma penitenciária de menor infrator. A bala voou no meio da prova! Já foi um teste de psicológico?"

A FGV, em comunicado publicado nesta segunda, 8, confirmou que houve paralisação das provas por alguns minutos, em apenas um local.


A decisão foi em razão de uma troca de tiros na comunidade do lado externo da instituição CIEP 097 Carlos Chagas, em Duque de Caxias, onde estavam 216 candidatos presentes, distribuídos em 15 salas.

"Durante a paralisação de cerca de 40 minutos, alguns candidatos em atitude irresponsável fizeram imagens do local de prova. Os candidatos que, naquele momento, violaram os envelopes que lacravam os celulares já foram identificados pela coordenação local e serão sumariamente eliminados, bem como serão adotadas as providências de monitoramento dos resultados dos candidatos. Todos os procedimentos de prova do CIEP 097 Carlos Chagas em Duque de Caxias foram prontamente retomados após a referida ocorrência, os celulares foram novamente lacrados e realizadas as devidas inspeções com detectores de metais e de ponto eletrônico, e o tempo de 40 minutos foi compensado ao final da aplicação", disse a banca, em nota.

A banca ainda reforçou que a situação foi causada por fato alheio à responsabilidade da PMERJ e da FGV e rapidamente contornada sem qualquer prejuízo ao concurso e sem qualquer tipo de vazamento de informações durante a aplicação das provas.


"Medidas adicionais de monitoramento dos resultados também serão adotadas para garantir a segurança e a isonomia do certame", afirmou a FGV. 

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