O delegado geral da PC, Reinaldo Felício Lima, foi exonerado do cargo de corregedor geral de Polícia Civil, a pedido. Ao que se sabe, o pedido fora realizado logo após a audiência pública ocorrida na ALMG, na Comissão de Segurança Pública, no dia 7 de julho, que teve como objetivo tratar da morte da escrivã Rafaela Drumond e de denúncias gravíssimas de assédio moral e sexual envolvendo o nome de chefes superiores da instituição. Para ocupar o cargo, foi removida a delegada Dra. Elizabeth de Freitas Assis Rocha, que, segundo já se sabe, não chegará a esquentar a cadeira. Para a posição de corregedora geral, em caráter definitivo, poderá ser designada a delegada Érica Alvarenga de Rezende Bastos, autoridade responsável pelo inquérito policial da citada escrivã Rafaela. Sabe-se que há na PC grupos de chefes muito favoráveis a promover remoções como forma de resolver o que entendem como pressões de inferiores, muitas vezes indesejáveis ao trabalho ou convivência com essas chefias, além, também, das facilidades comuns de instauração de sindicâncias. Nada, óbvio, que possa sugerir perseguições ou assédio moral a inferiores, o que seria reprovável, mas apenas para deixar o ambiente mais leve. Falando em Corregedoria, não se notou qualquer ação do Ministério Público de MG para investigar procedimentos ou empreender uma correição no órgão. Talvez porque não seja necessário