sexta-feira, 25 de agosto de 2023

 MOBILIZAÇÃO

Contra as propostas de Zema, sindicatos e movimentos de MG convocam paralisação para o dia 29

Governador quer adesão ao Regime de Recuperação Fiscal e a privatização da Cemig, Copasa e Gasmig

Belo Horizonte (MG) | Brasil de Fato MG |
 


Em resposta às tentativas do governo de Minas Gerais de aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e de avançar na privatização das empresas estatais mineiras, entidades sindicais e movimentos populares convocam para a próxima terça-feira (29) um dia de paralisações e mobilizações.


Em Belo Horizonte, na data, acontece uma manifestação, com concentração na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a partir das 14h.A proposta foi construída em plenária de representantes das categorias do funcionalismo público, que reuniu 24 entidades sindicais no início deste mês, e endossada em reunião da campanha estadual Fora Zema, na terça-feira (22).


Um dia antes, na segunda-feira (21), Romeu Zema (Novo) protocolou na ALMG uma proposta que prevê o fim da obrigatoriedade, prevista na Constituição de Minas Gerais, de realização de referendo popular para a venda da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig)Durante a reunião da campanha Fora Zema, o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT Minas) Jairo Nogueira avaliou que a proposta do governador é autoritária e pode fazer com que cresça a insatisfação das classes populares.


“O referendo popular é uma conquista do povo mineiro. A retirada desse mecanismo da lei é uma medida autoritária. É como se Zema dissesse para a população ‘eu não quero a sua opinião. Você não entende desse assunto’. É ditatorial”, criticou Jairo.


Na contramão das vontades de Zema, que desde o seu primeiro mandato busca viabilizar a entrega das empresas para a iniciativa privada, em agosto de 2022, um levantamento realizado pelo Datatempo 


comissões da ALMG, aulões públicos, atividades culturais e outras.


“Precisamos estabelecer ações imediatas e nos planejar para um processo de debate público com a população. Precisamos pressionar dentro e fora da ALMG, para que não aconteça a tramitação dos projetos”, destacou, na mesma reunião.


Nesta sexta-feira (25), acontece um novo encontro dos sindicatos do funcionalismo público para dar seguimento à construção da paralisação de 29 de agosto.


Edição: Larissa Costa


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