quinta-feira, 15 de junho de 2023

 


 A morte da jovem escrivã da Polícia Civil Rafaela Drummond, tragicamente ocorrida na última sexta-feira em Barbacena, reuniu numa mesma luta policiais civis, militares e penais mineiros, para protestar pelo que consideram grave descaso do Estado pelos seus servidores encarregados de manter a segurança pública. Agravam esse quadro de abandono sérias denúncias de perseguição e práticas condenáveis de vários tipos de assédios, em especial os de natureza moral e sexual. Um grupo de policiais está colecionando casos em que servidoras foram afastadas de seus trabalhos e depois aposentadas, para evitar que repercutissem esses fatos na sociedade. De Belo Horizonte, amanhã, quinta-feira, sairão dezenas de policiais em carreata e estarão presentes à missa de sétimo dia em homenagem à escrivã Rafaela. Lideranças sindicais do Sindep, que representa os escrivães, e do Sindpol, representando os servidores da Polícia Civil, estão à frente da organização do protesto. Estranhamente, os sindicatos e associações que representam os delegados e os peritos criminais não se apresentaram para integrar a carreata.


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Luiz Tito escreve de segunda a sábado em O TEMPO

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