sábado, 28 de setembro de 2024

Policial da Rotam morto em BH: advogado de PM preso nega omissão de socorro e fala em briga de trânsito

 A defesa do cabo da Policia Militar, preso por suspeita de omitir socorro a Rafael Delgado Will Nogueira, de 35 anos, policial da Rotam morto durante uma troca de tiros na Pampulha, em Belo Horizonte, na madrugada deste sábado (28), afirma que o militar prestou sim socorro à vítima



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Policial da Rotam morto em BH: advogado de PM preso nega omissão de socorro e fala em briga de trânsito

Segundo o advogado Glauber Paiva, PM só deixou o local do crime porque estava desarmado e com medo; defesa alega que policiais são amigos há anos e frequentam a casa um do outro

A defesa do cabo da Policia Militar, preso por suspeita de omitir socorro a Rafael Delgado Will Nogueira, de 35 anos, policial da Rotam morto durante uma troca de tiros na Pampulha, em Belo Horizonte, na madrugada deste sábado (28), afirma que o militar prestou sim socorro à vítima.


Em entrevista à Itatiaia, o advogado Glauber Paiva disse que o PM, que é lotado na 8ª Companhia Independente da Polícia Militar, em Lagoa Santa, na Grande BH, deixou o local do crime porque estava desarmado e com medo.

“Verificando as imagens, dá para perceber que ele socorre o colega, inclusive, averiguando se tem sinais vitais, e liga para polícia. Quando começa a chegar um tumulto de pessoas, ele com medo de ter a vida ceifada, já que nesse momento não estava portando arma de fogo, entra no veículo e deixa o local. Logo após, ele retorna e é conduzido para o 34º Batalhão da Polícia Militar”, afirma.


Segundo Paiva, os policiais são amigos há sete anos e frequentam a casa um do outro. Os dois saíram juntos para uma outra boate em BH, mas saíram de lá para ir a outra casa noturna. Porém, eles nem chegaram a entrar no segundo estabelecimento.

Eles foram para essa boate onde ocorreram os fatos, mas não chegaram a entrar. No momento que eles descem do veículo, aparece um outro veículo, e eles discutem sobre alguma coisa de trânsito. Eles começam a observar esse veículo, um Honda CR-V, e o policial que foi alvejado percebe que o outro cidadão que estava no passageiro estava armado. Aí que ocorre a troca de tiro. O cabo que foi conduzido (à delegacia) não entendeu muito o que estava acontecendo na hora, [não entendeu] que estava acontecendo um disparo de arma de fogo”, alega o advogado.

O crime

Imagens de uma câmera de segurança mostram os dois chegando juntos ao local do crime uma Fiat Toro. Eles estacionam o carro e, em seguida, um carro modelo CRV para logo atrás, de onde sai um outro homem. Os três chegam a conversar e se agacham ao lado do CRV

.Depois, eles levantam e um segundo suspeito, no banco do carona do CRV, começa a trocar tiros com a vítima. O policial da Rotam atira várias vezes, mas é atingido e cai no chão, aparentemente inconsciente. Conforme o Boletim de ocorrência, ele levou três tiros no peito e um no ombro, e morreu no local. condutor do CRV, durante a confusão, entrou no carro e fugiu. Após a fuga, as imagens mostram o PM se aproximando do corpo para conferir se a vítima está viva. A atitude suspeita chamou a atenção da polícia. Segundo informações do registro policial, ao ser questionado sobre o crime, ele optou por seguir calado. Agora, o PM é investigado por omissão de socorro.


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