quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

 


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), teceu inúmeras críticas nesta quinta-feira (7) à postura do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), em relação a uma busca para a resolução da dívida bilionária do Estado com a União. Segundo o chefe da equipe econômica, o mineiro não tem ajudado no processo, mas sim atrapalhado com críticas públicas direcionadas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  Inexplicavelmente, o Zema ao invés de se aliar a Pacheco para resolver o problema, ataca nas redes sociais e na imprensa alguém que foi o único mineiro com autoridade a tomar providências em relação a isso (resolução da dívida de Minas). Então, na minha opinião, o governador Zema não ajuda com esse tipo de conduta”, disparou em entrevista à imprensa após reunião com Pacheco. 

Ainda nesse sentido, o ministro disse que não é “hora de ficar batendo boca e fazendo graça na imprensa", mas sim de "sentar com técnicos e procurar a melhor solução”, uma vez que, na avalição dele, não é simples. “Ele ficou esses anos governando praticamente só com recursos federais, então ele deveria adotar uma postura respeitosa e construtiva”. 


Na última terça-feira (6), durante evento em Minas Gerais, o governador havia dito que o Plano B ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) apresentado pelo senador para buscar uma saida para o débito estadual com o Executivo federal não havia avançado para além da "falação". Ele ainda afirmou que não se teve "nenhuma ação efetiva por parte do governo federal" que sinalize a possibilidade de o Estado abandonar o plano de adesão ao RRF por meio da Assembleia de Minas. 


Encabeçada por Pacheco, a proposta enviada à Fazenda sugere uma série de medidas para abater o saldo da dívida sem a necessidade de prorrogação da dívida e o congelamento do reajuste nos salários dos servidores. Entre as propostas, há sugestão de federalização da Copasa, Codemig e Cemig, além da possibilidade de repassar à União créditos futuros oriundos de um acordo pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana

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