Mesmo com a votação do reajuste da educação prevista para quinta-feira (6), o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE-MG) afirma que a paralisação de 48 horas dos professores da rede estadual está mantida. A entidade garante que profissionais de todas as regionais sinalizaram que irão aderir ao movimento, mas não detalhou o tamanho exato da paralisação.
O protesto está previsto para começar na manhã de quarta-feira (5) — caravanas vinda do interior são esperadas para um ato em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) — e se estender até o fim do dia de quinta-feira (6). O objetivo é pressionar os deputados estaduais a aprovar o reajuste de 12,84% no piso salarial da categoria.
Coordenadora do SindUTE-MG, Denise Romano avalia que o fato do projeto estar na pauta não significa que ele será aprovado. Ela usa como exemplo a última quinta-feira (29), quando a proposta foi pautada, mas não entrou em votação por falta de acordo entre a base do governo e a oposição.
“A paralisação está mantida e o governo do estado já foi notificado. Se nós formos observar na quinta-feira passada, mesmo o projeto estando pautado, não temos garantia de aprovação. Nossa expectativa é que a Assembleia aprove o texto na próxima quinta-feira”, disse ela
A Itatiaia procurou deputados governistas para comentarem as estratégias que serão adotadas ao longo desta semana, mas eles não quiseram antecipar detalhes para evitar ruídos entre os parlamentares do bloco de apoio de Zema na ALMG. Nos bastidores, um caminho que está definido é usar o regimento interno para tentar votar o PAF e, depois, o reajuste da educação