sexta-feira, 16 de junho de 2023

EDITORIAL Saúde mental é ponto fraco da segurança pública Aqueles que buscam ajuda correm o risco de serem revitimizados pela discriminação. Outra barreira é a ausência de uma assistência psicossocial robusta Publicado em 14 de junho de 2023 | 07h00

 O sofrimento psíquico nas forças de segurança é silencioso. O problema só é ouvido quando deságua em tragédias, como o autoextermínio da escrivã Rafaela Drummond, 32, da Polícia Civil de Minas Gerais. A gravidade da questão é ignorada pelas instituições, que não oferecem assistência suficiente aos seus membros

O estresse próprio da natureza da profissão se soma a um ambiente de assédio, desvalorização e condições precárias de trabalho. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que um policial tem 4,2 vezes mais chances de cometer suicídio em comparação com um cidadão comum.


O agente de segurança pública se vê sem saída em uma cultura que, muitas vezes, ignora a importância da saúde mental. Forma-se um tabu ao redor do assunto, alimentado pela imagem de que o policial é capaz de suportar tudo.


Com o medo do estigma, o servidor se cala na maior parte das vezes. Aqueles que buscam ajuda correm o risco de serem revitimizados pela discriminação. Outra barreira é a ausência de uma assistência psicossocial robusta nas corporações



https://www.otempo.com.br/opiniao/editorial/saude-mental-e-ponto-fraco-da-seguranca-publica-1.2887794



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