terça-feira, 25 de novembro de 2025

 


1. Cleitinho mantém o nome em circulação, mas hesita
Nos bastidores, aliados do senador Cleitinho Azevedo (Republicanos) relatam a mesma percepção: embora seu nome circule como potencial candidato, ele próprio admite, em conversas reservadas, preocupação com a falta de trajetória administrativa para comandar um estado sob forte intervenção fiscal. Por isso, sua candidatura segue incerta e depende de articulações ainda frágeis.

2. Kalil volta ao radar, mas enfrenta barreira judicial
Outro nome cogitado é o do ex-prefeito de Belo Horizonte e ex-presidente do Atlético Mineiro, Alexandre Kalil (PDT). Porém, conforme noticiado pelo Regionalzão Notícias nesta terça-feira (25), Kalil enfrenta um processo judicial que suspendeu seus direitos políticos.
A pendência, ligada à sua gestão na Prefeitura de Belo Horizonte, cria um obstáculo significativo para uma eventual candidatura em 2026. Apesar de ainda caber recurso, o cenário jurídico fragiliza sua posição e amplia a incerteza no já conturbado quadro eleitoral de Minas.

3. Esquerda segue sem definição após saída de Pacheco
Com a desistência de Rodrigo Pacheco, nome preferido do presidente Lula, a esquerda ainda não definiu quem liderará a chapa em Minas. O nome mais provável hoje é o do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), que pode formar chapa com a prefeita de Contagem, Marília Campos (PT).
Em entrevista ao Regionalzão durante o Programa Gás do Povo, em Uberlândia, Silveira disse que estará onde Lula precisar, colocando-se à disposição do Planalto.
A construção política, porém, depende de movimentações internas do PT e de uma eventual saída de Silveira do PSD, partido que recentemente recebeu o vice-governador Matheus Simões — potencial candidato apoiado por Zema.

4. Matheus Simões se coloca como o único realmente disposto a disputar
Enquanto nomes da direita, do centro e da esquerda demonstram hesitação, o vice-governador Matheus Simões (PSD) surge como o único que demonstra disposição plena para entrar na disputa. Ele já atua como uma espécie de governador interino, ocupando espaços deixados por Zema, que intensificou sua pré-campanha nacional à Presidência.
Simões conhece a máquina por dentro e aposta em transformar a crise fiscal em narrativa de responsabilidade. Ainda assim, o caminho é arriscado.

5. Um governo difícil de assumir
A projeção é que o próximo governador encontrará um estado:

  • sem capacidade de investimento
  • com a folha de pagamento pressionada
  • dependente de negociações constantes com a União
  • limitado pelas metas rígidas do ProPag
  • com pouco espaço para políticas públicas estruturais

Quem assumir Minas a partir de 2027 terá, possivelmente, o mandato mais complexo das últimas décadas.

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