Elogio à Atuação da Polícia no Rio de Janeiro
Em meio ao caos e à violência que assolam tantas comunidades, é preciso ter coragem para reconhecer a verdade: os policiais que tombaram nessa operação no Rio de Janeiro foram heróis. Enquanto muitos se apressam em chamar o episódio de “chacina”, esquecem que cada policial ali arriscou — e alguns perderam — a própria vida para proteger a sociedade do crime, do medo e da tirania imposta por facções que escolheram o caminho do mal.
Não há honra maior do que lutar em defesa da vida, da lei e da ordem. Esses homens e mulheres não estavam caçando inocentes, estavam enfrentando criminosos que fizeram da violência o seu sustento. A diferença entre a luz e as trevas está justamente na escolha — e quem escolhe o crime, o tráfico e a destruição, deve responder por isso.
Mas o que causa repulsa é ver políticos oportunistas, com os sapatos ainda sujos do sangue alheio, tentando transformar tragédia em palanque. São os mesmos que se calam diante do sofrimento diário das comunidades, mas aparecem com discursos prontos quando o sangue dos outros pode render manchetes e votos. A covardia de quem explora a dor para fazer política é tão nociva quanto o crime que esses policiais enfrentaram de peito aberto.
Aos que morreram com a farda no peito e o dever cumprido, fica o mais profundo respeito. Eles não caíram em vão. Cada policial que resiste, que enfrenta o medo e não se rende, é um símbolo da esperança de um Rio mais seguro, mais justo e livre do domínio do mal.
Heróis não pedem aplausos — apenas que a sociedade reconheça o preço do seu sacrifício e não permita que sua memória seja usada como moeda eleitoral.