O mais retumbante protesto ontem na Assembleia Legislativa veio dos servidores estaduais da Educação, que batiam contra a inciativa do Governador em majorar seus próprios vencimentos e o dos secretários de Estado, em 278% e 247%, respectivamente. Os professores não vão se calar enquanto o Estado estiver negando o cumprimento da lei que lhes assegura serem remunerados com os valores do piso nacional, hoje estabelecido em R$ 4.420,55 por mês. Além dos professores e professoras, há também uma grande defasagem entre o que percebem os trabalhadores que prestam serviços nas escolas; há denúncias de que muitos desses servidores tem uma remuneração inferior ao salário-mínimo. Pode isso? Se provado, além de imoral e desumano, é ilegal.