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#BandNews | O PSD, partido presidido por Gilberto Kassab e com o maior número de prefeitos em Minas Gerais, já decidiu que não terá nem apoiará um candidato de esquerda ou centro-esquerda ao governo mineiro. Esse realinhamento do partido, que em 2022 lançou Alexandre Kalil contra Romeu Zema (Novo), praticamente encerra as possibilidades para o senador Rodrigo Pacheco ser candidato pela legenda.
Pacheco ainda não se decidiu sobre o lançamento do seu nome para o governo do Estado, apesar de o presidente Lula, por diversas vezes, já ter falado que ele é o seu nome preferido para concorrer ao Palácio Tiradentes. No entanto, com a mudança de rota definida pela cúpula nacional e estadual do PSD, o senador só seria candidato por outra sigla.
O União Brasil seria uma possibilidade. Mas hoje dentro do PSD a aposta é que Pacheco não deve se aventurar numa corrida eleitoral em Minas. Considerado no meio político como uma esfinge, difícil de ser decifrado, o político mineiro estaria levando em conta o mau momento do governo federal, com baixa popularidade, na matemática de 2026.
Sem Pacheco, o PSD sinaliza uma abertura para a ida do governador Mateus Simões (Novo) para as suas fileiras. Dentro do partido de Kassab, o vice-governador é tido como um "excelente quadro" para a disputa ao governo mineiro. O próprio Simões, em café da manhã esta semana com jornalistas, não negou o seu "namoro" com o partido e a possibilidade de troca de legenda.