quarta-feira, 11 de junho de 2025


Com base na matéria da GloboNews/G1 e em informações complementares sobre a Reforma Administrativa:


📌 Reforma Administrativa: direitos preservados ou ameaçados?

Uma nova etapa da Reforma Administrativa voltou ao debate nacional, após declarações recentes do deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), relator do Grupo de Trabalho (GT) que analisa o tema na Câmara dos Deputados. Em entrevista publicada pelo G1/GloboNews em 27 de maio de 2025, ele afirmou que a proposta "não vai mexer em direitos", mas que irá sim questionar os chamados “penduricalhos” que aumentam os gastos com pessoal no serviço público.

Mas o que isso significa, na prática? Vamos aos detalhes:


📎 O que são "penduricalhos"?

O termo refere-se a benefícios extras, adicionais, gratificações e vantagens incorporadas ao salário básico do servidor que, ao longo do tempo, incham a folha de pagamento e tornam o serviço público mais caro — segundo o argumento de quem defende a reforma. Exemplos incluem:

  • Adicional por tempo de serviço (quinquênios)
  • Gratificações por função comissionada (mesmo quando o servidor não exerce mais o cargo)
  • Licenças-prêmio acumuladas
  • Incorporação de gratificações à aposentadoria

Esses pontos estariam na mira do grupo de trabalho, e podem sofrer alterações nas regras futuras, especialmente para novos servidores.


🔒 “Direitos adquiridos não serão mexidos”

O relator assegurou que servidores atuais não terão seus direitos alterados, o que significa que mudanças só valem para quem ingressar no serviço público após a promulgação da nova reforma. Essa é uma tentativa de acalmar categorias como policiais militares, civis, professores, agentes penitenciários e profissionais da saúde.

No entanto, parte do funcionalismo público permanece preocupada. Há desconfiança de que, com o tempo, possam ser feitas alterações via regulamentação, ou que categorias menos organizadas sejam impactadas de forma indireta.


⚖️ Avaliação de desempenho: estabilidade em risco?

Outro ponto polêmico é a proposta de perda de cargo caso o servidor não atinja índices mínimos de desempenho. A oposição vê essa medida com preocupação, argumentando que ela pode:

  • Fragilizar a estabilidade dos servidores
  • Abrir margem para perseguições políticas
  • Submeter funcionários públicos a critérios subjetivos de avaliação

Já os defensores da medida dizem que é necessário estabelecer méritos e metas claras para garantir a eficiência da máquina pública.


🧾 O que está em jogo?

A reforma propõe mudar as regras para ingresso, progressão e estabilidade no serviço público, além de reduzir a criação de carreiras com muitos níveis salariais e limitar benefícios considerados exagerados.

As propostas ainda serão amplamente debatidas antes de irem ao plenário. O relator afirmou que a reforma não será uma cópia da PEC 32/2020, mas uma nova abordagem, mais "moderada" e "realista".


🚨 Alerta para os servidores da segurança pública

Apesar das garantias do relator, os servidores da segurança pública devem ficar atentos. Mudanças nas regras de adicionais e gratificações podem afetar a renda futura, especialmente daqueles que ingressarem após a reforma. Além disso, avaliações de desempenho podem colocar em risco a estabilidade funcional — um direito histórico da categoria.


📣 Conclusão

Ainda é cedo para avaliar o impacto completo da nova proposta de reforma administrativa, mas o debate está de volta. Servidores públicos e suas representações sindicais devem se organizar, participar das audiências públicas e acompanhar de perto a tramitação no Congresso.

Reformas estruturais são importantes, mas não podem ser feitas às custas da desvalorização de quem serve à população com dedicação e risco à própria vida.



Com base na matéria da GloboNews/G1 e em informações complementares sobre a Reforma Administrativa:


📌 Reforma Administrativa: direitos preservados ou ameaçados?

Uma nova etapa da Reforma Administrativa voltou ao debate nacional, após declarações recentes do deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), relator do Grupo de Trabalho (GT) que analisa o tema na Câmara dos Deputados. Em entrevista publicada pelo G1/GloboNews em 27 de maio de 2025, ele afirmou que a proposta "não vai mexer em direitos", mas que irá sim questionar os chamados “penduricalhos” que aumentam os gastos com pessoal no serviço público.

Mas o que isso significa, na prática? Vamos aos detalhes:


📎 O que são "penduricalhos"?

O termo refere-se a benefícios extras, adicionais, gratificações e vantagens incorporadas ao salário básico do servidor que, ao longo do tempo, incham a folha de pagamento e tornam o serviço público mais caro — segundo o argumento de quem defende a reforma. Exemplos incluem:

  • Adicional por tempo de serviço (quinquênios)
  • Gratificações por função comissionada (mesmo quando o servidor não exerce mais o cargo)
  • Licenças-prêmio acumuladas
  • Incorporação de gratificações à aposentadoria

Esses pontos estariam na mira do grupo de trabalho, e podem sofrer alterações nas regras futuras, especialmente para novos servidores.


🔒 “Direitos adquiridos não serão mexidos”

O relator assegurou que servidores atuais não terão seus direitos alterados, o que significa que mudanças só valem para quem ingressar no serviço público após a promulgação da nova reforma. Essa é uma tentativa de acalmar categorias como policiais militares, civis, professores, agentes penitenciários e profissionais da saúde.

No entanto, parte do funcionalismo público permanece preocupada. Há desconfiança de que, com o tempo, possam ser feitas alterações via regulamentação, ou que categorias menos organizadas sejam impactadas de forma indireta.


⚖️ Avaliação de desempenho: estabilidade em risco?

Outro ponto polêmico é a proposta de perda de cargo caso o servidor não atinja índices mínimos de desempenho. A oposição vê essa medida com preocupação, argumentando que ela pode:

  • Fragilizar a estabilidade dos servidores
  • Abrir margem para perseguições políticas
  • Submeter funcionários públicos a critérios subjetivos de avaliação

Já os defensores da medida dizem que é necessário estabelecer méritos e metas claras para garantir a eficiência da máquina pública.


🧾 O que está em jogo?

A reforma propõe mudar as regras para ingresso, progressão e estabilidade no serviço público, além de reduzir a criação de carreiras com muitos níveis salariais e limitar benefícios considerados exagerados.

As propostas ainda serão amplamente debatidas antes de irem ao plenário. O relator afirmou que a reforma não será uma cópia da PEC 32/2020, mas uma nova abordagem, mais "moderada" e "realista".


🚨 Alerta para os servidores da segurança pública

Apesar das garantias do relator, os servidores da segurança pública devem ficar atentos. Mudanças nas regras de adicionais e gratificações podem afetar a renda futura, especialmente daqueles que ingressarem após a reforma. Além disso, avaliações de desempenho podem colocar em risco a estabilidade funcional — um direito histórico da categoria.


📣 Conclusão

Ainda é cedo para avaliar o impacto completo da nova proposta de reforma administrativa, mas o debate está de volta. Servidores públicos e suas representações sindicais devem se organizar, participar das audiências públicas e acompanhar de perto a tramitação no Congresso.

Reformas estruturais são importantes, mas não podem ser feitas às custas da desvalorização de quem serve à população com dedicação e risco à própria vida.


https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/05/27/reforma-administrativa-nao-vai-mexer-em-direitos-mas-vai-questionar-penduricalhos-diz-relator-de-grupo-de-trabalho.ghtml

NOTA DE RETRATAÇÃO

 www.aspra.org.br NOTA DE RETRATAÇÃO ASPRA AS SOCIAÇÃO DOS PRAÇAS POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES DE MINAS GERAIS A ASPRA/PMBM vem a público...