Governador Cláudio Castro anuncia reajuste de 166% no auxdilio- alimentação dos PMs do Rio de Janeiro; o valor, congelado há cerca de 20 anos, passará de R$ 162,60 para R$ 433,80.
Ainda é pouquíssimo, mas já deu uma melhorada
Governador Cláudio Castro anunciou nesta segunda-feira, 10 de novembro de 2025, um reajuste de 166% no auxílio-alimentação dos policiais militares do Rio de Janeiro. O benefício, congelado há 20 anos, sobe de R$ 162,60 para R$ 433,80 mensais e beneficia cerca de 14 mil agentes em unidades sem rancho. A medida visa melhorar as condições de trabalho da corporação, conforme declaração do secretário de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes. O pagamento inicia na folha de dezembro, sem impacto adicional no orçamento estadual.A iniciativa ocorre em meio a ações recentes da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para reestruturar a PMERJ. Na quarta-feira anterior, a Casa aprovou projetos enviados pelo governo que incluem recondução de inativos para tarefas administrativas e aposentadoria integral para agentes afastados por acidente em serviço.
Anúncio oficial e declarações
O governador Cláudio Castro divulgou o reajuste em vídeo nas redes sociais, ao lado do coronel Marcelo de Menezes. Castro destacou a valorização da Polícia Militar após duas décadas sem ajuste no benefício
Menezes reforçou que o aumento representa um esforço conjunto da tropa e do governo. Ele afirmou que condições melhores de trabalho geram resultados positivos na segurança pública.
O anúncio coincide com negociações salariais em outros estados, mas foca na realidade fluminens
e.Histórico do benefício na PMERJ
O auxílio-alimentação foi fixado em R$ 162,60 desde 2004, por decreto estadual. Durante 20 anos, a inflação corroeu seu poder de compra, afetando agentes desarranchados.
O reajuste eleva o valor anual para R$ 5.205,60 por policial, um ganho de R$ 3.246,00 ao ano. A Secretaria de Estado de Polícia Militar (SEPM) confirma que o impacto orçamentário é coberto pelas verbas existentes.
Medidas recentes na Alerj
A Alerj aprovou na semana passada duas mensagens do Executivo sobre a PMERJ. Uma regulamenta a Prestação de Tarefa por Tempo Certo (PTTC) para inativos da PM e Bombeiros.
Essa norma permite atividades administrativas a aposentados aptos, otimizando o quadro ativo. O texto estabelece critérios para seleção e remuneração proporcional.
Outra aprovação fixa o efetivo em 60.448, com ajustes em nomenclaturas de oficiais. A proposta cria vagas de coronel para profissionais de saúde, como veterinários e psicólogos.
Detalhes do reajuste e aplicação
O novo valor de R$ 433,80 entra em vigor em dezembro de 2025. Ele se aplica a todos os policiais militares em unidades sem estrutura de alimentação coletiva.
A SEPM estima que 14 mil agentes sejam diretamente impactados. O benefício é pago mensalmente via folha, sem tributação.
Coronel Menezes mencionou que o ajuste atende demandas antigas da categoria. Ele destacou o compromisso com a motivação da tropa em patrulhas urbanas.
O governo planeja monitorar o uso do recurso para garantir adesão a metas de segurança.
Contexto de valorização policial
Cláudio Castro tem priorizado investimentos na segurança desde o início do mandato. Em 2024, a PMERJ recebeu recursos para equipamentos e treinamento.
O reajuste soma-se a negociações nacionais sobre benefícios a servidores. No âmbito federal, o auxílio-alimentação subiu 156% desde 2023, alcançando R$ 1.175.
No Rio, a medida reforça a estabilidade do quadro, com redução de evasão prevista. A corporação registrou 1.200 promoções em 2025 até outubro.
Esses passos visam alinhar a PMERJ à legislação federal de 2023.
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