segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Policial penal é preso por violência contra a mulher: ‘deveria ter dado um tiro na cara’

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TRIÂNGULO MINEIRO

Policial penal é preso por violência contra a mulher: ‘deveria ter dado um tiro na cara’

Suspeito ameaçou a vítima diante de policiais militares


Polícia Penal é responsável pela segurança nos presídios do Estado

Polícia Penal é responsável pela segurança nos presídios do Estado

Foto: Cristiano Machado/ Imprensa MG

Por Lucas Gomes

Publicado em 20 de outubro de 2025 | 06:18

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Um policial penal de 43 anos, lotado na Penitenciária Professor Aloísio Inácio Oliveira em Uberaba, no Triângulo Mineiro, foi preso por violência doméstica contra a companheira de 34 anos. O caso ocorreu no bairro Residencial Antônia Cândida, no sábado (18/10).


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Segundo o relato da vítima, houve uma discussão entre o casal devido a um aniversário da sobrinha dela. A mulher disse que desejava ir sozinha à festa, quando o companheiro não gostou da ideia e passou a proferir diversas ofensas verbais e xingamentos contra ela e seus familiares. O homem dizia que a mulher era o “patinho feio” e que "já deveria ter metido o pé nela há muito tempo". Ainda conforme a mulher, o companheiro frequentemente a menospreza devido ao seu passado.


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Depois da discussão, o policial penal pegou o celular da vítima, alegando que o aparelho lhe pertencia, já que foi comprado com o dinheiro dele. O policial penal retornou à residência enquanto a Polícia Militar registrava a ocorrência. Ele confirmou estar armado e teve uma pistola Beretta, pertencente à carga da Polícia Penal, apreendida. Visivelmente alterado, o policial penal ainda ameaçou a mulher na frente dos militares e afirmou que “deveria era ter dado um tiro na cara dessa vagabunda". O homem ainda disse que a mulher se arrependeria de ter chamado a PM, que nunca mais ela entraria naquela casa e que iria tirar tudo que ela tem. 


Diante da situação, o homem foi preso por violência psicológica e ameaça no contexto da violência doméstica. Ele alegou que ocorreu apenas uma "discussão entre o casal, coisas normais", negando ter proferido ameaças. O caso será investigado pela Polícia Civil e pela Polícia Penal.