sexta-feira, 27 de junho de 2025

Zema impõe racionamento de combustível e paralisa investigações e patrulhamentos em Minas Gerais

 


Zema impõe racionamento de combustível e paralisa investigações e patrulhamentos em Minas Gerais


A segurança pública em Minas Gerais enfrenta um de seus momentos mais críticos. O Governo Romeu Zema implementou um rigoroso racionamento de combustível que já está paralisando viaturas, suspendendo investigações da Polícia Civil e comprometendo o policiamento ostensivo em diversas cidades do estado.


As viaturas da Polícia Civil agora estão limitadas a apenas cinco abastecimentos por mês — independentemente da complexidade ou urgência das diligências. Viaturas flex só podem usar etanol, combustível menos eficiente, e exclusivamente em postos credenciados, muitos dos quais se recusam a atender por falta de pagamento do Estado.

O desmonte da estrutura operacional atinge também a Polícia Militar. Documentos internos mostram que viaturas estão sendo limitadas a abastecimentos em dias alternados ("dia sim, dia não") e com cotas absurdamente reduzidas — 20 a 25 litros, o que mal permite deslocamentos básicos. Em alguns batalhões, o máximo permitido por turno chega a 6 litros, o que equivale a cerca de 27 quilômetros rodados — menos que o trajeto de ida e volta entre dois bairros de Belo Horizonte.


A ordem, repassada pelas seções de logística, ainda recomenda economia de combustível orientando que policiais dirijam em marchas apropriadas e evitem o ar-condicionado. A orientação é clara: priorizar ponto base e reduzir ao mínimo possível o patrulhamento ostensivo.


 Um policial relatou:


> "São 50 minutos de ponto base e apenas 10 minutos de patrulhamento. A realidade é que estão nos impedindo de trabalhar."

E o absurdo não para por aí: abastecimentos emergenciais só podem ocorrer com autorização formal do CPU ou COTM, acompanhados de relatório detalhado. Ou seja, mesmo em situações graves, o agente precisa justificar por escrito que precisa de combustível para agir.


Quem está sendo beneficiado é o crime.

A política de “calamidade financeira” anunciada pelo governo, com corte de R$ 1,1 bilhão, atingiu em cheio a segurança pública. E os reflexos são sentidos na ponta da linha, por policiais sem estrutura e por uma população cada vez mais vulnerável à violência.


Enquanto isso, os discursos seguem firmes nas redes sociais. Mas quem está na rua sabe: não se combate o crime com tanque vazio.

Detalhe, sem combustível e as metas continuam sendo cobradas.


Este blog segue acompanhando de perto o desmonte silencioso da segurança pública em Minas Gerais. Denúncias podem ser enviadas com sigilo garantido.


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