terça-feira, 5 de agosto de 2025

 


Enquanto o servidor morre, o Estado se exime.


Todas as vezes em que há uma fatalidade envolvendo um policial em serviço, o que o Estado faz?

Procura um culpado. E esse culpado, quase sempre, é o próprio servidor.


Ao invés de assumir responsabilidades, reconhecer falhas estruturais e corrigir o que precisa ser corrigido, o que se vê é o jogo de empurra, a omissão, o silêncio.


É por isso que precisamos mudar a nossa postura também.

Chega de dar “jeitinho” para tapar buracos do sistema.

Chega de fazer mais do que é humanamente possível por puro senso de dever — enquanto o Estado cruza os braços.


Se cada um de nós agir com profissionalismo, dentro do que está previsto, respeitando os nossos limites e direitos, o sistema terá duas opções: mudar ou parar.


E talvez seja essa a única linguagem que compreendem.