sexta-feira, 9 de junho de 2023

 Mais uma vez, o governo não responde objetivamente aos questionamentos feitos sobre a recomposição das perdas inflacionárias dos servidores da segurança pública. Durante audiência realizada hoje (05/06), pela Comissão de Segurança, cobrei diretamente da Secretária de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto, um posicionamento concreto sobre os 35,44% devidos à classe, acumulados entre os anos de 2015 a 2022. Afinal, essa foi a demanda entregue ao governo e discutida nas três reuniões anteriores, que tivemos com o Vice-governador e Secretários. Em resposta, ela afirmou que, nos estudos feitos, ainda não encontraram espaço para a recomposição dos servidores, alegando insuficiência de capacidade financeira. 



Diante desse argumento, citei a correção em 298% dos salários do Governador, vice e seus secretários, índice 150% acima da inflação do período de 2007 a 2022, questionando a ela se seria recomposição de inflação ou reajuste, com aumento real. Alegando o princípio da equivalência entre poderes, ela admitiu ter sido um aumento, o que joga por terra o argumento de não ter dinheiro para a recomposição dos servidores que, vale ressaltar, é um direito previsto na Constituição Federal, portanto, amparado em lei! 


Falando em lei, argumento muito usado pelo governo, fiz coro às associações e sindicatos presentes à reunião, que sugeriram que de agora em diante os servidores da segurança apenas cumpram a estrita legalidade, não fazendo nada além disso. Afinal, a legalidade não deve valer apenas para o governo justificar sua omissão e desprezo com aqueles que fazem de Minas o estado mais seguro para se viver, como nosso governador gosta sempre de fazer propaganda! Hoje, Zema deixou claro que a obediência à lei só vale para servidores da segurança, principalmente em se tratando de aumento real!

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Olha eu estou com nojo disso tudo. " Direito previsto na Constituicao Federal, portanto, amparado em lei" é o que afirma o Joaquim. Então, qual a razão do Joaquim, e as Entidades/Sindicato que o apoiam, nao terem se utilizado das suas assessorias juridicas para buscar perante o Judiciario os 29% de perdas inflacionarias do Governo Pimentel? Depois de cinco anos, este suposto direito já está prescrito, ou seja, jurídicamente falando, só existe possibilidade de reivindicar perdas inflacionarias no período de 06 de junho de 2018, até hoje(últimos cinco anos). Então esses 34% de direito a recomposicao de perdas inflacionarias é um MENTIRA. A VERDADE É DIFERENTE.

Mais uma situação que está mais para enfraquecer a categoria do que para dar certo. 

Se o governo não aceitar a pressão e inverter a situação, a classe fica enfraquecida.

Foi o que aconteceu com as manifestações. Pressão, pressão, pressão o governo reagiu, usou a hierarquia e disciplina, usou a justiça, peitou e a categoria recuou e o movimento foi enterrado.

O governo pagou pra ver e intimidou os manifestantes. 

Agora não respeita mais a categoria.

Tipo o valentão da escola, é brabo e intimida, mas quando apanha de um, vira chacota e perde toda a moral de uma vez.


*Recebido