quarta-feira, 31 de maio de 2023

 


Com salário de R$ 37,5 mil recebidos no mês de abril, a procuradora de Justiça Carla Fleury de Souza reclamou da carreira dos integrantes do Ministério Público de Goiás pois, segundo ela, o custo de vida atualmente “é muito caro”.


Durante reunião do Colégio dos Procuradores na segunda-feira (29), ela agradeceu o fato do marido arcar com as contas e despesas em casa e disse que utiliza o que recebe para comprar produtos como brincos e sapatos.


“Pensemos nos promotores. Eu sou uma mulher, graças a Deus meu marido é independente, eu não mantenho a minha casa. O meu dinheiro é só para mim fazer minhas vaidades. Só para os meus brincos, minhas pulseiras e meus sapatos. Mas uma coisa eu falo: eu tenho dó dos promotores que estão iniciando a carreira”, disse Carla Souza.


Além do salário de R$ 37,5 mil, ela recebeu mais R$ 5,3 mil a título de abono permanência. “Os promotores que têm filhos na escola, que têm que pagar escola. Hoje o custo de vida é muito caro. Falei de coração e quem fala de coração fala a verdade”, acrescentou ela.


Os servidores do Ministério Público de Goiás entraram em greve no início de maio por falta da revisão geral anual para compensar as perdas com a inflação. No último dia 22, a Assembleia Legislativa de Goiás aprovou reajuste de 5,93%.