sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

 


Após 8 dias internado, morre investigador da PC baleado dentro de bar em BH

Arthur de Oliveira Vasconcelos, de 41 anos, foi atingido por um tiro na cabeça após entrar em um bar na companhia de dois homens

Câmera de segurança flagrou o momento que o policial chega acompanhado do suspeito e outra pessoa

Morreu, nesta quinta-feira (29), o investigador da Polícia Civil Arthur de Oliveira Vasconcelos, de 41 anos, que estava internado desde o dia 21 de dezembro após ser baleado na cabeça dentro de um bar no bairro Vista Alegre, na região Oeste de Belo Horizonte. A informação foi confirmada pela instituição policial. 


O corpo do policial foi transferido para o Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte para passar por exames periciais. "À época dos fatos, a Polícia Civil ratificou a prisão em flagrante delito de um homem (29 anos), que foi encaminhado ao sistema prisional e ficou à disposição da Justiça", completou, por nota, a instituição.


Ainda segundo a Polícia Civil, as investigações continuam com diligências para identificar se existem outros envolvidos no assassinato, além de apurar a motivação e as circunstâncias do crime. 


"A investigação tramita no Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e demais informações serão divulgadas com a conclusão do Inquérito Policial", finalizou. 


Relembre o crime

No dia 21 de dezembro, o policial, lotado no 1º Distrito de Betim, na região metropolitana, chegou ao bar acompanhado por dois homens. Os três teriam começado a beber e, na sequência, teriam discutido, quando um deles teria sacado uma arma para o policial. 


A desavença teria sido controlada pelo próprio policial civil. Os homens teriam voltado a beber e a discussão teria sido retomada. O homem novamente teria apontado a arma para o policial. Sem acreditar, o policial civil teria se virado de costas. Neste momento, o homem teria atirado na nuca da vítima. Em seguida, o suspeito teria fugido de carro. 


Dentro do estabelecimento não há câmeras de vigilância. Porém, circuitos instalados próximos ao local do crime flagraram o momento exato em que os homens chegaram nas proximidades do bar. O momento da fuga do suspeito de ter feito o disparo também foi registrado. 

‘Pessoa reservada’

A O TEMPO o delegado Marcelo Cali, responsável pela Delegacia Regional de Betim, disse que o policial civil estava afastado das atividades. “Ele trabalhava no plantão de Betim, todavia, fazia mais de seis meses que estava afastado em virtude de licenças médicas. A última que tive notícia foi para uma cirurgia no joelho, que tinha relação com uma doença degenerativa de perda de forças”, contou.


Cali ressaltou que o policial lotado no 1º Distrito sempre foi reservado com a vida privada. “Não tínhamos informações”..

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